Publicado em 03/05/2024 às 22:30:00
Nesta sexta-feira (3), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a soltura do tenente-coronel do Exército, Mauro Cid. Cid estava preso no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, desde março deste ano, quando foi detido ao prestar depoimento ao Supremo.
A prisão de Mauro Cid ocorreu após a divulgação de áudios nos quais ele alegava ter sido pressionado a firmar uma delação premiada. A revista "Veja" publicou esses áudios, nos quais o militar criticava a atuação do ministro Alexandre de Moraes e da Polícia Federal.
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O ex-ajudante de ordens também assinou um acordo de colaboração premiada no âmbito do inquérito que investiga fraudes em certificados de vacinação contra a covid-19. A prisão de Cid causou muita tensão aos bolsonaristas, por conta do medo da delação atingir outras pessoas.
Além disso, ele cooperou com o inquérito sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, que teria sido elaborada no alto escalão do governo Bolsonaro. Ao ser preso, houve quem duvidasse que o acordo continuaria por conta do comportamento de Mauro.
Na mesma decisão, o ministro Moraes optou por manter a validade do acordo de delação assinado por Mauro Cid. Os termos desse acordo já haviam sido confirmados pelo militar durante a audiência na qual ele foi preso.
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