Publicado em 01/08/2023 às 18:45:00
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), comunicou a líderes aliados que pretende adiar a votação do projeto do arcabouço fiscal na Casa devido à demora de Lula em definir os novos ministérios que serão entregues ao Centrão. É uma forma de pressionar o presidente a ceder aos pedidos.
Em uma reunião realizada nesta terça-feira (1º) com líderes, Lira informou que a pauta da semana se limitará à votação do regime de urgência de alguns projetos e indicações para conselhos, como o CNMP. Durante o encontro, o presidente da Câmara deixou claro que só colocará o arcabouço em votação no plenário quando receber um sinal mais claro do Palácio do Planalto sobre os novos ministérios do Centrão, ou seja, uma espécie de chantagem contra Lula.
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O novo arcabouço já foi votado na Câmara e no Senado no primeiro semestre, porém, devido às alterações no texto feitas pelos senadores, precisará passar por nova análise dos deputados. O Planalto está trabalhando para garantir a aprovação definitiva do projeto no Congresso Nacional até 11 de agosto, data em que o presidente agendou a cerimônia de lançamento do Novo PAC.
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Com o intuito de ampliar sua base na Câmara, Lula decidiu oferecer dois novos ministérios ao PP e ao Republicanos, partidos do Centrão que apoiaram Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. O ex-presidente já escolheu até os nomes dos futuros ministros: os deputados Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) e André Fufuca (PP-AM). Contudo, Lula ainda não definiu quais pastas cada um deles assumirá.
Diante dos alertas de Lira e do Centrão, membros da articulação política do governo tentam convencer Lula a confirmar as trocas ministeriais até sexta-feira (4), antes de sua viagem.
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