Publicado em 19/12/2025 às 12:45:00
Filha do autor Manoel Carlos, a atriz Júlia Almeida concedeu uma entrevista nesta semana em que impôs quais seriam as condições para permitir o remake de uma novela criada pelo pai. Ela está à frente da produtora Boa Palavra, fundada para cuidar do legado do autor.
“Remakes podem existir, desde que haja definição artística clara — uma releitura que acrescente sentido ao original, não apenas atualize cenários”, cravou Júlia Almeida em entrevista ao Estadão.
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Ela destacou: “No caso de um remake, a produtora Boa Palavra só o autorizará mediante participação editorial ou consultoria criativa, critérios de casting e roteiro definidos em conjunto, tendo direito a vetos prévios com relação a mudanças que esvaziem o espírito do texto ou da sinopse original”.
A atriz deixou claro que o projeto dependeria de um aval da produtora dedicada a preservar a obra e o legado do novelista: “A Boa Palavra aprovará projetos que honrem o autor e seu universo”.
Manoel Carlos escreveu grandes sucessos na Globo, incluindo Baila Comigo (1981), Felicidade (1991), História de Amor (1995), Por Amor (1997), Laços de Família (2000), Mulheres Apaixonadas (2003) e Páginas da Vida (2006). Seus últimos trabalhos foram Viver a Vida (2009) e Em Família (2014).
Atualmente, aos 92 anos, Maneco, como é chamado no meio artístico, sofre da doença de Parkinson e é representado pela filha, de 42 anos. Ela tem organizado o arquivo do pai e, desde 2024, produz documentários sobre a obra do escritor, disponíveis no canal da produtora Boa Palavra no YouTube.
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Em geral, por deter os direitos autorais, a Globo tem autonomia para produzir remakes de novelas produzidas pela emissora. Ainda assim, é possível que autores e seus herdeiros possam causar problemas e entraves na Justiça – o que, até hoje, nunca ocorreu.
Recentemente, o viúvo de Gilberto Braga (1945-2021), o designer de interiores Edgar Moura Brasil, fez várias críticas ao remake de Vale Tudo. A novela escrita por seu falecido marido, entre 1988 e 1989, ganhou uma segunda versão em 2025, com adaptação de Manuela Dias.
Segundo a revista Veja, Edgar chegou a avaliar a possibilidade de processar a emissora por descaracterizar a novela. Ele poderia reivindicar o “direito moral” sobre a novela, alegando que a obra original foi deturpada, de acordo com a nota divulgada em outubro.
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