Publicado em 22/01/2023 às 12:15:00
Desde que Vai na Fé estreou, na última segunda-feira (16), muitos internautas reclamam sobre a cor da fonte escolhida para escrever o elenco e os profissionais envolvidos com a produção na abertura da novela. Com um amarelo claro, os nomes ficam invisíveis quando as letras surgem sobrepostas em uma imagem em movimento ou se no frame (cada quadro do vídeo) aparecem em cores claras, impossibilitando que o telespectador confira os nomes.
A própria logo de Vai na Fé, também em tom amarelo, e com uma fonte escolhida pouco criativa nada chama a atenção do público geral. Não é de hoje que a Globo tem sido alvo de reclamações de pessoas que criticam a tipologia aplicada nas marcas das novelas, sem nenhuma criatividade, ou algo mais trabalhoso que desperte a curiosidade do público.
Há alguns anos, as logos permanecem estáticas, chapadas, com cores pouco atrativas e o pior: marcas que não fazem nenhum sentido na história. Para Vai na Fé, por exemplo, o NaTelinha havia conversado com Paulo Silvestrini sobre a escolha do logotipo e sua pouca representatividade e o diretor artístico da novela pareceu pouco familiarizado com o tema.
Num passado não tão distante, a equipe de criação da Globo se preocupava com a identidade gráfica das produções. O ápice da criatividade se deu a partir de 1990, com recursos tecnológicos que possibilitaram que as logos tivessem perfeita harmonia não apenas com a abertura do folhetim, mas, principalmente, com a trama, ajudando a contar a história da produção.
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Para ilustrar a abordagem do tema, em uma trama espírita como A Viagem (1994), que contava a história de pessoas que fazem passagem para a outra dimensão ao encerrar sua missão na terra, caiu como uma luva na letra A que sobe de VIAGEM em direção ao céu, formando o título da novela clássica dos anos 90.
O mesmo recurso de movimento utilizado com a letra I, da palavra PRÓXIMA, que parece morrer ao cair e completar a palavra VÍTIMA, em A Próxima Vítima (1995). Já em Laços de Família (2000), as alianças que são símbolos da união saem de cenas do cotidiano para se unirem na logo.
E a marca de O Clone (2001)? Nada mais relacionado com a trama que conta a história de uma experiência genética ao colocar uma molécula de DNA com o nome da novela. O movimento de pouca preocupação com a identidade visual das novelas veio a partir do início da década de 2010 e, com a saída de Hans Donner, principal designer criativo da emissora, em 2014, a situação piorou de vez, não só nos logotipos, mas também nas aberturas no geral.
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