“Foi uma personagem que não rolou muito, não deu muito certo. Ela foi meio eclipsada porque também a trama central era muito forte e muito boa, era o que o João Emanuel Carneiro tinha de mais forte, então o nosso núcleo ficou meio eclipsado ali.”
Publicado em 17/05/2022 às 07:00:00
Em A Favorita, Taís Araujo deu vida a Alícia, uma moça de personalidade forte, cujo principal objetivo na vida é infernizar o pai, o temido político Romildo Rosa (Milton Gonçalves). Diz que ele é corrupto, mas não deixa de aproveitar o dinheiro dele. Apaixonada por Zé Bob (Carmo Dalla Vecchia), ela também vai se envolver com Halley (Cauã Reymond) e Cassiano (Thiago Rodrigues) no decorrer da trama.
Não se lembra de Alícia? Normal… A personagem passou quase despercebida na novela – exibida há 14 anos na Globo e novamente em cartaz, no Vale a Pena Ver de Novo. Foi uma decepção para a própria intérprete: em entrevista à Caras em 2020, Taís Araujo admitiu que o papel não está entre os mais bem-sucedidos de sua carreira:
“Foi uma personagem que não rolou muito, não deu muito certo. Ela foi meio eclipsada porque também a trama central era muito forte e muito boa, era o que o João Emanuel Carneiro tinha de mais forte, então o nosso núcleo ficou meio eclipsado ali.”
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Além de ser ofuscada pela trama principal, centrada na rivalidade entre Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Cláudia Raia) e nos conflitos dos personagens que as cercam, Alícia foi uma personagem que passou por mudanças que tornaram sua trama confusa. “No início minha personagem era pra ser filha do senador, depois passou a ser filha de um deputado estadual”, relembrou a atriz, há dois anos.
“Era uma personagem que, enfim, prometia muito e não rolou muito, não aconteceu grandes coisas com ela, mas foi uma novela que eu gostei de fazer, foi um momento muito bom, muito especial.”
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Outro fator contribuiu para que a trama de Alícia não decolasse. Um grande burburinho deixou a novela na mira de movimentos sociais durante a exibição original, em 2008. Na época, houve uma acusação de que a trama estaria endossando um estereótipo racista ao colocar Milton Gonçalves para interpretar um político negro corrupto.
A caracterização de Taís Araújo no papel da patricinha também foi questionada. Um jornal lusitano problematizou os cabelos lisos de Alícia. O procedimento consistia em um entrelaçamento dos cabelos com uma trança rente ao couro cabeludo na qual eram costuradas as mechas de cabelo liso, que não eram da atriz.
Em reportagem do jornal Extra, na época, Taís chegou a lamentar:
“Pena que eu curti pouquíssimo tempo os meus cabelos crespos, que eu adoro. Mas a personagem vale muito a pena.”
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