Publicado em 02/09/2020 às 06:37:11
A confirmação de que a Globo vai produzir um remake de Pantanal em 2021 pegou muita gente de surpresa nesta semana. Embora a nova produção da trama icônica da TV Manchete já estivesse no radar da emissora, a ideia era de que ela seria produzida com capítulos reduzidos e iria ao ar como conteúdo original do Globoplay, juntamente com a segunda temporada de Verdades Secretas. Mas além do folhetim protagonizado por Cristiana Oliveira no início dos anos 90, o canal carioca já levou ao ar outros remakes ao longo de sua história.
O principal nome que teve suas histórias recontadas pela tela da Globo foi Ivani Ribeiro, já que a autora demorou para se tornar uma estrela da emissora carioca. Com o fim da TV Tupi, ela aceitou o convite e passou a ser um dos principais nomes do canal, refazendo algumas de suas obras que ela já havia levado ao ar anteriormente, tanto na Tupi quanto na Excelsior.
Um dos grandes sucessos da faixa das seis nos anos 80 é considerado um fenômeno de audiência, sendo reprisada inclusive neste século no Vale a Pena Ver de Novo e também no Viva, sempre com bons índices. Mas a história de Jo Penteado (Christiane Torloni) não foi inédita, já que havia sido contada com outro nome quando Ivani ainda era funcionária da TV Tupi.
Em 1975, ou seja, dez anos antes, a emissora que chegaria ao fim alguns anos depois, produziu Barba Azul, que contava a mesma história e que apresentava Joana Penteado pelas mãos de Eva Wilma, grande estrela da Tupi até então.
Outro grande sucesso dos anos 90 e considerada ainda hoje uma das principais novelas de todos os tempos, Mulheres de Areia conquistou uma legião e fãs e elevou Glória Pires ao patamar máximo de estrela ao dar vida às irmãs Ruth e Raquel. Mas se a maior audiência da faixa das seis na história da Globo é considerada icônica, ela não é original, mas um remake.
A primeira versão de Mulheres de Areia foi ao ar em 1973 contando a mesma história das gêmeas, uma má e uma boa e que a boa se passa pela má em determinado momento. Por coincidência, a obra original também teve Eva Wilma no papel de Ruth e Raquel e fez com que ela tivesse, ainda nos dias atuais, elogios como uma das grandes atuações de todos os tempos.
Um ano depois de emplacar o sucesso icônico de Mulheres de Areia, Ivani Ribeiro voltava ao ar na Globo para consolidar-se como a principal estrela da casa depois da morte de Janete Clair. Contando uma história espírita, a autora apresentou A Viagem e que rapidamente conquistou o público com a história de amor de Diná (Christiane Torloni) e César (Antônio Fagundes).
A trama já havia sido exibida originalmente em 1975, também na TV Tupi e outra vez com o protagonismo de Eva Wilma, que deu vida a Diná. Naquela versão, César foi vivido por Altair Lima e também fez sucesso.
Mesmo depois de morta, Ivani Ribeiro acabou conseguindo emplacar remake na Globo de produção sua que havia ido ao ar em outra emissora. O Cravo e a Rosa marcou a estreia de Walcyr Carrasco como autor da emissora carioca, depois do sucesso de Xica da Silva. Ele escreveu em parceria com Mário Teixeira a trama de Catarina (Adriana Esteves) e Petrúchio (Du Moscovis).
Embora não tenha sido creditada na abertura, a obra foi inspirada em O Machão (1974), que também contou a história de Petrúchio e Catarina, dessa vez nos papéis de Antônio Fagundes e Maria Izabel de Lisandra. Ivani se inspirou em A Megeda Domada de William Shakespeare, mas também já era remake de outra obra da autora, A Indomável (1965), produzida pela TV Excelsior e protagonizada por Araci Cardoso e Édson França.
E com Silvio de Abreu de diretor de dramaturgia da Globo, Pantanal não será o primeiro remake do canal oriundo de obras originais de outros canais. No ano passado, a emissora levou ao ar a nova versão de Éramos Seis, pelas mãos de Ângela Chaves. A primeira exibição da novela baseada no livro homônimo foi na TV Tupi, escrita justamente por Silvio de Abreu em parceria com Rubens Ewald Filho e protagonizada por Nicete Bruno em 1977.
A mesma obra já havia sido levada ao ar novamente em 1994 no SBT, com o mesmo texto da TV Tupi e dessa vez Dona Lola foi vivida por Irene Ravache. A terceira versão da trama, a primeira exibida na Globo, acabou tendo o papel principal vivido por Glória Pires.
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