Publicado em 26/03/2020 às 04:44:00
Éramos Seis chega ao fim na próxima sexta-feira (27) com saldo positivo. O remake escrito por Angela Chaves cumpriu seu papel ao trazer para a tela da Globo uma história emocionante, com temas fortes e personagens profundos.
A novela foi a quinta adaptação do romance escrito por Maria José Duprè, em 1898. Até então, a mais recente e que se mantém na memória do telespectador foi escrita por Sílvio de Abreu e Rubens Ewald Filho e exibida em 1994 pelo SBT.
Apesar da pandemia do Covid-19, o folhetim manteve seu cronograma e as gravações sofreram pequenas alterações a fim de preservar a saúde do elenco e da equipe técnica.
Com escalação polêmica, desentendimento com a produção, defesa de personagem, declarações e gravações, o NaTelinha destaca 5 curiosidades de bastidores. Algumas, antes mesmo de a novela estrear.
Confira!
[VEJA-TAMEBM]
Uma das personagens que mais se destacaram nesta versão é a Adelaide. Feminista e bem a frente do seu tempo, a filha de Emília (Susana Vieira) chama a atenção por quebrar tabu, ter posicionamento político e se envolver com o primo, Alfredo (Nicolas Prattes).
Interpretada por Joana de Verona, a atriz luso-brasileiro deu o que falar já na sua escalação. Conhecida no Brasil por sua participação em Ouro Verde, de acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, na época da exibição da novela da Band ela teve um caso com o ator Diogo Morgado, seu par na trama, que era casado.
Na primeira fase de Éramos Seis a atriz Ellen Roche interpretou a Marion, uma dançarina de cabaré que era amante de Júlio (Antonio Calloni) e se envolvia com um dos filhos do vendedor, Alfredo.
Durante a coletiva de lançamento da novela, ela disse que não se importava com o fato de fazer o papel da mulher gostosa, mas previa que seria acusada de “destruidora de lares”.
Ao término da sua participação na trama, Ellen deu uma entrevista ao GShow em dezembro de 2019 defendendo Marion, a quem classificou de digna, transparente e amiga. “A Marion não traí, né?. Quem traiu foi o Júlio, que era casado”, sinaliza.
“A traição só faz mal quando é descoberta, porque a pessoa não sente que está sendo traída", opina. "Eu vejo por outro lado, mas eu nunca traí, graças a Deus! Não quero ter esse peso na consciência nunca! Quando um namoro não está bom é melhor separar”, pontua.
Quando escalada para viver Emília em Éramos Seis, Susana Vieira deu entrevista ao jornal Extra comemorando seu retorno às novelas. Aos 77 anos, o trabalho mais recente da atriz foi em Os Dias Eram Assim (2017).
Conhecida por suas declarações polêmicas, a veterana ressaltou que sempre diz sim para as propostas que recebe porque vê a oportunidade de estar atuando como mais uma de suas vitórias e ressaltou que apesar dos 50 anos na emissora completados este ano, ela não se acha melhor do que ninguém.
“O mundo tem milhares de artistas e eu não me acho a melhor e nem penso que meu lugar está garantido”, avaliou. A artista aproveitou para diferenciar-se da sua personagem na trama.
“Tia Emília, de Éramos Seis, é egoísta. Eu procuro ajudar todo mundo da minha família. Sempre põem na conta do parente que ganha mais, né? Não gosto de ficar expondo, mas sou grata por poder partilhar”, concluiu.
Sem papas na língua, Susana Vieira usou seu perfil em uma rede social para mostrar os bastidores das gravações de Éramos Seis e acabou soltando no ar um suposto desentendimento que teve com Lucas, um dos produtores da novela. O vídeo foi publicado pela atriz no Instagram em novembro do ano passado
A intérprete de Emília registrava um passeio pela cidade cenográfica do folhetim quando avistou o profissional ao lado do colega de elenco, Ricardo Pereira, que interpreta o Almeida.
“Alô amigos, boa tarde, estamos na cidade cenográfica, esse é o carrinho, esse é o carrinho, esse é nosso motorista”, apresentou. Em seguida, ela apontou para seu colega de cena, Thiago Justino, e para uma de suas camareiras.
Depois, Susana avistou o profissional e disse: “Eu hoje tive um entrevero com esse menino”, sinalizou. “Entrevero algum, meu amor”, respondeu o produtor. “Mas nós vamos fazer as pazes”, previu a atriz antes de pedir que ele a filmasse com seu figurino.
Os últimos capítulos de Éramos Seis contaram com participações especiais de Nicette Bruno, de 87 anos, e Irene Ravache, de 75. As veteranas interpretaram a protagonista Lola nas versões de 1977 e 1994, respectivamente.
No remake de Angela Chaves, as atrizes contracenaram com Gloria Pires que dá vida ao papel da matriarca da família Lemos na versão atual e as cenas ocorreram no último dia de gravações.
A emissora precisou mudar o ritmo para garantir que o final da trama não saísse prejudicado por conta da quarentena em decorrência da pandemia do coronavírus, e precisou redobrar os cuidados por conta da idade avançada das atrizes.
Em nota oficial da Globo, a protagonista disse ter sido difícil não segurar a emoção e lamentou o fato de não poder abraçar as colegas.
"Nicette Bruno e Irene Ravache, além de serem atrizes experientes e mulheres que sempre admirei, também interpretaram Lola nas outras versões da novela. Imaginem a emoção instalada no set, justamente no último dia de gravação, numa pressão enorme por conta da Covid-19. Uma vontade enorme de abraçar e beijar. Eu me senti uma privilegiada por todos esses contornos que tornaram esse encontro ainda mais especial", declarou.
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