Publicado em 15/05/2019 às 06:30:42
Durante os seis meses em que esteve no ar, “O Sétimo Guardião” deu muito o que falar. Escrita por Aguinaldo Silva, a atual trama das nove chega ao seu final contabilizando mais críticas do que elogios.
Tendo como tema central o misticismo, a história sobre a existência de uma fonte milagrosa protegida por uma irmandade com sete integrantes não foi bem aceita pelo telespectador.
E nesse vai e vem em busca de melhorar a audiência bem abaixo do esperado, nem as discretas mudanças na trama causaram efeito. O casal de protagonistas não emplacou, os guardiães não convenceram e até o mistério da água com poderes curativos, que poderia ser mais explorado, caiu no esquecimento.
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Por outro lado, o folhetim teve seus méritos. Um dos acertos foi o mistério que envolvia o gato Léon, fiel escudeiro de Egídio (Antonio Calloni), guardião-mor no início da história. Destacamos 7 pontos positivos da obra.
“O Sétimo Guardião” se passa em Serro Azul, município vizinho à Greenville e Tubiacanga, cidades onde se passavam as tramas de “A Indomada” e “Fera Ferida”. Todos estes lugares fazem parte de um complexo fictício criado por Aguinaldo Silva e, assim como aconteceu com a atual novela, nas anteriores o autor também citou em algum momento a região de Serro Azul. É a forma que ele tem de homenagear suas obras.
A participação especial dos atores Luiza Tomé e Paulo Betti revivendo seus papéis de “A Indomada” na atual novela de Aguinaldo Silva foi muito comemorada pelos internautas. O casal fictício Ypiranga Pitiguary e Scarlet Mackenzie Pitiguary apareceram em alguns capítulos da novela. Em “O Sétimo Guardião”, o ex-Prefeito de Greenville surge como responsável pela reforma do casarão da Valentina (Lilia Cabral) em Serro Azul. Fã da empresária do ramo de cosméticos, Scarlet faz questão de conhecer a mãe de Gabriel (Bruno Gagliasso) pessoalmente. A despedida do casal foi fantasiosa, com direito a um veículo voador bem no estilo do Delorean do filme “De Volta Para O Futuro”.
Com direito a aparecer na abertura da novela, Léon é um gato de pelos pretos e olhos amarelados que surge logo no início da trama com o propósito de atrair Gabriel (Bruno Gagliasso) para a cidade se Serro Azul em busca de fazer valer seu destino como guardião-mor da fonte. No decorrer da história, descobre-se que ele tem a forma humana de Murilo (Eduardo Moscovis), que se transformou em gato como castigo por ter traído a irmandade. É inegável que sobrou carisma no gato e faltou o filho de Sóstenes (Marcos Caruso).
Insana e carola, dona Mirtes (Elizabeth Savalla) é a típica beata do interior que adora apontar as falhas dos outros enquanto se esquece dos próprios defeitos. Mãe do Dr. Aranha (Paulo Rocha), faz de tudo para manter o filho embaixo da sua influência e consegue durante boa parte da história. Até o momento em que ele se vê obrigado a escolher entre a mãe e a esposa, Stella (Vanessa Giácomo), ficando com a segunda opção. A partir daí, Mirtes surta e o que presenciamos é um show de interpretação da veterana atriz. Destaque para três sequência: quando incentiva uma verdadeira “malhação e judas” em praça pública contra o delegado Machado (Milhem Cortaz), quando comanda um mutirão até à fonte e quando ela e Stella fazem as pazes logo depois de anunciado o assassinato de Aranha.
Fazendo jus ao ditado “os opostos se atraem”, o romance entre Dona Milu (Zezé Polessa) e o beato Jurandir (Paulo Miklos) tinha tudo para dar certo. Ela desenvolta e completamente desprendida de preconceitos. Ele um viúvo fechado para o amor, que via pecado em tudo, até perceber quanto esse sentimento nos mantêm vivos. Era uma gracinha vê-lo em cena redescobrindo o prazer em estar junto. Uma pena que com a morte da guardiã o personagem do ex-Titã tenha perdido sentido na trama.
Impossível falar dos pontos positivos de “O Sétimo Guardião” sem citar Nicolau, personagem de Marcelo Serrado. O chapeiro é a personificação do homem machista e ignorante. Chega a dar repulsa a forma com a qual ele trata a mulher Afrodite (Carolina Dieckmann), a quem vê como um objeto sexual, e os filhos, em especial Diana (Laryssa Ayres) e Bebeto (Eduardo Speroni) só porque enquanto a moça sonha em se tornar uma atleta do Judô o rapaz almeja a carreira de dançarino. Destaque para a cena em que pai e filho saem no tapa.
O personagem de Theodoro Cochrane começou meio tímido, mas foi crescendo no decorrer da trama e acabou se tornando um dos destaques da novela. Fiel escudeiro da Ondina (Ana Beatriz Nogueira), até a morte da dona do cabaré e da pousada de Serro Azul era os olhos e ouvidos da “mamãe”. Com a morte da guardiã, tornou-se herdeiro e, até, chegou a ser apontado como possível assassino. Amigo de Stella, foi doador do sêmen para o bebê da nora da Mirtes e esposa do Aranha. A expectativa agora é para assumir sua homossexualidade e encontrar um amor nesta reta final da trama.
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