Publicado em 27/03/2019 às 08:47:56
“Espelho da Vida” está em sua última semana. O público em breve descobrirá quem matou Julia Castelo (Vitória Strada), dúvida que perdurou durante os 159 capítulos previstos. Apesar da audiência ficar aquém - deve encerrar com 17 pontos de média geral na Grande São Paulo -, a autora Elizabeth Jhin não demonstra tristeza ao concluir a trama das seis da Globo: “Estou muito feliz com o resultado”.
Em conversa com o NaTelinha, ela contemporiza. “Os números são importantes, claro, mas acredito que a avaliação da relevância de uma obra também passe pela repercussão que ela causa, em como ela atinge o público que a acompanha e como ela faz parte da vida dessas pessoas”, pondera Jhin, que acrescenta: “A minha maior preocupação é apresentar uma história interessante, instigante e bem construída”.
Se os números de audiência ficaram abaixo do esperado, não se pode dizer o mesmo da recepção nas redes sociais. A escritora demonstra entusiasmo com o feedback na internet. “É uma alegria perceber a boa receptividade do público, pois o objetivo é esse”, garante.
Um dos pontos mais atrativos da novela foi o espelho, que permitia a mocinha Cris (Vitória Strada) viajar para o passado - uma aposta considerada de certo risco para a narrativa -. “Fiquei feliz que o público tenha embarcado na história de uma maneira geral, incluindo aí o espelho como um portal. Mas também acho que os conflitos amorosos funcionaram. Pelos comentários que são colocados nas redes, uns querem que a Cris fique com o Alain (João Vicente de Castro), enquanto outros torcem pela chegada do Daniel (Rafael Cardoso) e o encontro dele com a Cris, aponta.
Apesar dos pedidos para outros personagens entrarem no espelho, Elizabeth Jhin manteve firme sua ideia: “A missão de desvendar o que realmente aconteceu com a Julia é apenas da Cris”. Isso explica o motivo de Isabel (Alinne Moraes) ter ficado presa em uma espécie de “limbo” quando tentou atravessar o portal.
“Cris vive a vida de Julia e a intenção não é que ela mude o passado, e sim descortine a história da jovem dos anos 30”, pontua. Quando viajava no tempo, a protagonista da trama não interferia na linha temporal.
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Por fim, Jhin exalta a parceria da equipe. “Diversos fatores colaboraram para essa união. A direção brilhante de Pedro Vasconcelos, a enorme sintonia com que nós dois trabalhamos, equipes talentosas, elenco maravilhoso, todos com o objetivo de dar o seu melhor”, finaliza.
“Espelho da Vida” chega ao fim na próxima segunda-feira, 1º de abril. No dia seguinte, estreia "Órfãos da Terra", de Duca Rachid e Thelma Guedes.
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