Publicado em 15/03/2019 às 14:00:00
A decisão da Globo em reprisar “Por Amor” no “Vale a Pena Ver de Novo”, como substituição a “Cordel Encantado”, fecha um ciclo com Manoel Carlos: o de medalhões da emissora no horário.
Isso porque o novelista era o único autor de novelas das 21h nesta década a não ter tido ao menos uma obra exibida no “Vale a Pena Ver de Novo”. Segundo levantamento do NaTelinha, todos os outros que escreveram no principal horário da emissora nesta década já haviam emplacado uma trama no horário de reprises.
A reprise não necessariamente se tratou de novelas das 21h. Mesmo assim, os medalhões desta década (é assim que se tratam internamente os autores que escrevem para o horário das nove), passaram todos pelo “Vale a Pena Ver de Novo”.
A começar pelo atual diretor de dramaturgia da emissora, Silvio de Abreu. Sua última novela das nove na Globo foi “Passione” (2010), recentemente o autor esteve no horário de reprises com “Belíssima”.
Em seguida, Gilberto Braga escreveu “Insensato Coração” (2011) no horário. Nesta década ele também foi o responsável por “Babilônia” (2015). O novelista teve uma obra reprisada em 2017, com “Celebridade”, que era muito aguardada por telespectadores.
No ar atualmente em “O Sétimo Guardião”, Aguinaldo Silva substituiu Gilberto Braga no horário nobre com “Fina Estampa”. Ele também esteve no “Vale a Pena Ver de Novo” com “Senhora do Destino”, exibida também em 2017. Vale lembrar que, ainda nesta década, Aguinaldo foi o roteirista de “Império” (2014).
João Emanuel Carneiro ainda não teve nenhuma de suas quatro novelas no horário das nove reprisada. Ele escreveu “Avenida Brasil” (2012), “A Regra do Jogo” (2015) e “Segundo Sol” (2018) nesta década. No “Vale a Pena Ver de Novo”, na década atual, o autor foi representado por “Da Cor do Pecado” (2012) e “Cobras e Lagartos” (2014).
Glória Perez, atual executiva da Vênus Platinada para séries, escreveu nesta década no horário das nove “Salve Jorge” (2012) e “A Força do Querer” (2017). Já no “Vale a Pena Ver de Novo”, ela contou com duas reprises: “O Clone” (2011) e “Caminho das Índias” (2016).
Walcyr Carrasco estreou no horário mais nobre das telenovelas globais justamente nesta década com “Amor à Vida” (2013). Depois, ele ainda assinou “O Outro Lado do Paraíso” (2017). Já nas reprises, o novelista é recordista da década, com quatro trabalhos, “Sete Pecados” (2010), “Chocolate com Pimenta” (2012), “O Cravo e a Rosa” (2013), “Caras e Bocas” (2014).
Já Manoel Carlos havia escrito apenas uma novela às 21h nesta década. Trata-se de “Em Família (2014). Desde então, ele não emplacou nenhum projeto na Vênus Platinada. E restava a ele ter uma reprise confirmada no “Vale a Pena Ver de Novo”, o que vai acontecer a partir de abril com “Por Amor”.
Isso porque, Benedito Ruy Barbosa, responsável por “Velho Chico” (2016) e Maria Adelaide Amaral, que escreveu “A Lei do Amor” (2016), emplacaram em reprises “O Rei do Gado” (2015) e “Anjo Mau” (2016), respectivamente.
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