Publicado em 18/01/2016 às 14:39:05
O "Documento NaTelinha" começa sua temporada 2016 novamente viajando o Brasil e mostrando com exclusividade os principais programas e estrelas das emissoras locais de todo o país.
Desta vez, embarcamos para Goiânia. Quem assiste regularmente o "Cidade Alerta", apresentado por Marcelo Rezende na Record, já deve ter notado que Goiás tem uma representante no telejornal de encher os olhos, não só pela beleza, mas pela competência e carisma.
Silvye Alves tem uma carreira experiente na televisão. Começou em afiliadas da Globo, como TV Anhanguera e TV Integração, onde apresentou por anos o "MGTV". Em 2010, decidiu experimentar novos ares: foi para a Europa, onde trabalhou na italiana RAI, uma das maiores emissoras do continente e a maior da Itália. Ao voltar ao Brasil, chegou na Record Goiás, onde já apresentou os programas "GO Direto da Redação" e "Goiás Record". Desde julho do ano passado, é apresentadora e editora do "Cidade Alerta Goiás", que marca médias entre 8 e 10 pontos de Ibope, chegando a picos de até 15 pontos e sendo vice-líder em seu horário.
Durante a visita da nossa reportagem que aconteceu na última quarta-feira (13), notou-se uma Silvye elétrica. Ela acompanha todas as reportagens e supervisiona, juntamente com o seu editor-chefe, o jornalístico que começa a ir ao ar às 18h45. O clima na equipe é ótimo: a jornalista faz piadas durante todo o tempo e também escreve os próprios textos que fala no ar, inclusive os merchans - inclusive, ele é campeão de inserções, tendo cinco em apenas uma hora de duração do jornal. Pouco antes de entrar no ar, às 18h30, Silvye faz sua participação no "Cidade Alerta" nacional, que está sendo apresentado por Luiz Bacci nas férias do titular.
O program entra no ar e o estilo seguro e firme da apresentadora ecoa. Voltando de férias naquele dia, ela brinca que está um pouco fora do peso, pede desculpas se cometer algum erro e brinca até com o próprio pedido de casamento que aconteceu enquanto ela viajava de férias pela Europa. Entrevistas com comandantes e cabos da polícia civil e militar e reportagens comunitárias e de apelo popular tomam conta da atração. No meio dela, Silvye também faz apelo para doação de sangue, que está em falta no estado. Ao fim do telejornal, ela se despede, agradece o público e diz que voltará amanhã.
Após, vamos ao camarim, onde a bem-humorada Silvye Alves concede uma entrevista e é enfática: é exigente consigo mesma. "Eu me acho comum. Eu sempre acho que tenho que melhorar demais. Eu sempre acho que o programa precisa melhorar alguma coisa, eu sempre acho que eu poderia ter sido melhor, que poderíamos ter feito mais, e principalmente quando é um assunto que as outras emissoras dão, acho que a gente poderia colocar alguma coisa de diferente", diz.
Falando no diferente, Silvye diz que o diferencial do seu programa é abordar problemas sociais e dar voz ao cidadão: "Por mais que nossa linha seja policial, de crimes, nós abordamos sempre problemas sociais, através do WhatsApp. A gente pode trazer apelos de doenças, apelos de doação de sangue, doação de 150 mil reais. Conseguir uma cirurgia para o menino que estava morrendo, precisando de um transplante de medula, e a gente conseguiu um doador pela pressão. Acho que nosso diferencial do 'Cidade Alerta' do restante do Brasil é conseguir proporcionar essas alegrias, e o público espera esse tipo de matéria. Quando faço algo no dia de sábado, busco sempre algo emocionante, não algo em cima da morte, do crime. A audiência do programa é algo que nem as vezes a gente acredita".
Silvye também conta que é vidrada em números de Ibope: "Eu sou chata! Eu quero saber todo o dia, porque aqui a gente não tem minuto a minuto, só chega no outro dia, é uma angústia. A gente sente quando o programa é bom, quando rende. Aí você chega no dia seguinte e nota o Ibope daquela matéria, daquele comentário que eu fiz. E também tem o retorno das redes sociais, de delegados que replicam o que a gente coloca ao vivo... Eu me preocupo muito com a audiência".
Para a jornalista, um dos segredos de seu sucesso é o tratamento que dá para suas fontes e colegas: "Eu sempre trato todo mundo muito bem, muito bem mesmo. Eu não esqueço das minhas fontes. Na minha viagem de férias, eu falei que estava de férias, mas mandei o telefone deles pro Tyrone (Cavalcanti, editor-chefe do telejornal), eu não quis ficar fazendo esse intercâmbio e esquecer das pessoas. Eu não deixei de responder um WhatsApp que as fontes me mandaram. Antes mesmo do horário de trabalho eu chamo as minhas fontes de manhã, mesmo antes do meu horário de trabalho, e pergunto se já tem algo, se aconteceu alguma coisa. Eu procuro mesmo e se você não lembrar da fonte, ela não se lembra de você".
Por fim, Silvye diz que não sabe dizer exatamente se sua beleza evidente ajudou ou atrapalhou na sua carreira: "A gente fez uma pesquisa antes do programa começar, e a nossa linha são mais mulheres assistindo do que homens. E mulher é invejosa, mulher tem raiva, mulher tem ciúme. E eu me preocupo em não usar um decote, algo mais justo. Eu não sei te dizer se me ajudou ou atrapalhou. Beleza ajuda todo mundo que está no vídeo, acaba ajudando, mas não é fundamental. Eu não me acho bonita, eu me acho maquiada. O que eu acho importante é você ter uma certa beleza, ser exótica, mas ter principalmente inteligência. Você tem que provar que você é inteligente".
No próximo mês de fevereiro, o "Documento NaTelinha" está de volta aqui no NT. Até lá!
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