Ex-"CQC" Guga Noblat reclama de radicalismo de manifestantes no Brasil

O ex-"CQC" Guga Noblat falou sobre a hostilização que sofreu de manifestantes anti-Dilma Rouseff no último domingo (17), em São Paulo.

Em entrevista ao Portal Imprensa, Guga disse que é bizarro ele ter que pensar na blusa que veste para sair de casa - foi hostilizado porque estava com uma camiseta vermelha -, e comentou que o radicalismo no momento dos protestos está passando do ponto, citando algo que aconteceu no "CQC" com ele para exemplificar.

"É bizarro eu ter que pensar na cor da camisa que eu vou vestir. A coisa está nesse nível. Se eu saio de vermelho, sou hostilizado. Se saio de verde e amarelo, dizem que eu sou contra a Dilma. Virou uma coisa tola, idiota. Mostra bem o nível de radicalismo desse pessoal. Ano passado, fui cobrir um protesto pelo 'CQC'. Perguntei para um cara quem assumiria em caso de impeachment e ele não soube responder. Cercaram a nossa equipe, bateram no microfone, tentaram me intimidar", disse.

Guga foi criticado também nas redes sociais por estar com sua filha no momento, o que teria a colocado em perigo. Ele nega o risco: "Acabei respondendo alguns insultos, mas realmente não senti ameaça de levar porrada, não coloquei minha filha em perigo. Se achasse que minha filha corria perigo com certeza sairia correndo".

Entenda o caso

O ex-"CQC" relatou em seu Twitter no último domingo, que foi xingado e atacado por alguns manifestantes simplesmente porque vestia uma camiseta vermelha - cor do PT, partido da presidenta Dilma Rousseff -, quando fazia um passeio com sua filha, que estava em seu colo, na Avenida Paulista.

Guga Noblat foi chamado de “covarde” pelos manifestantes, que também gritavam palavras de ordem, como “volta para Cuba” e “fora petista”. Com um desabafo na rede social, ele disse que, mais uma vez, foi atacado por “militantes idiotas”.

Fora do "CQC" desde o início do ano, Guga Noblat tem um canal no YouTube onde faz reportagens sobre a atual fase política do Brasil.