Comportamento: Conheça os tipos de vibradores e os cuidados necessários

Fotos: Divulgação
Por Taty Bruzzi

Publicado em 03/12/2014 às 19:15:01

Quando o filme "De Pernas Para o Ar" foi lançado, em 2010, uma das cenas mais marcantes é quando a personagem de Ingrid Guimarães compra um coelhinho de pelúcia que na verdade se tratava de um vibrador. 

Apesar de ainda ser tabu, é inegável que o acessório sexual faz parte da vida de muitas mulheres, casadas ou solteiras. Tanto que existem hoje no mercado modelos para todos os gostos e bolsos. 

E se você é uma daquelas que ainda pensa se vale à pena investir em um aparelhinho desses ou não, nossa sugestão é procurar entender melhor como cada um deles funciona antes de comprar o seu “brinquedinho”.

Tipos de vibradores   

- Silicone: maleável e fácil de limpar. Se for à prova d’água, quando imerso em água quente ele pode ficar aquecido, e gelado quando colocado no congelador.

- Elastômetro: flexível, como possui textura porosa favorece o acúmulo de fungos e bactérias, dificultando a limpeza.

- Jelly: transparente, macio e suave. Sua durabilidade é menor em comparação aos outros, porém o valor é mais baixo. É possível encontrá-lo em diversas cores e aromas.

- Cyberskin: feito em silicone, é o que mais se assemelha a pele humana. Pode ser aquecido e resfriado. E não é fácil de limpar. 

- Acrílico, metal, plástico ou látex: feitos em material rígido, ambos contêm superfície lisa e composição atóxica. Disponíveis tanto em forma de vibradores quanto de pênis maciço.

Atenção: antes da compra, busque informações para saber se é feito em material antialergêneo ou são à prova d’água. Os modelos com agentes químicos em sua composição podem ser tóxicos, por isso devem ser usados com preservativo.

Modelos

Bullet e Pocket Rocket: muitas mulheres só conseguem atingir o orgasmo estimulando o clitóris. Então, esses vibradores são posicionados na região. Com a ajuda de um lubrificante, dá para ser introduzido na vulva. Ambos os modelos são conhecidos por seu alto poder vibratório.

Vibrador personal: é o modelo mais antigo. Geralmente, feito em plástico rígido e com superfície lisa, apresentando algumas opções de velocidade. Pode ser usado para penetração ou estimulação externa.

Anel vibrador: modelo é indicado para ser usado a dois, pois encaixa-se o acessório na base do pênis, deixando a parte adjacente em contato com o clitóris. Possui cerdas salientes que facilitam o aumento do estímulo. Quando vibra, garante prazer no casal, potencializando a penetração.

Vibrador em U: pode ser usado somente por ela ou enquanto casal. A parte maior deve ser introduzida na vulva, estimulando o ponto G. Já a parte menor fica em contato com o clitóris. Ambas possuem motor vibratório. A forma flexível permite que a mulher use-o durante a penetração sem machucar o pênis. Também serve para estimular o ânus e a vulva, ou o ânus e os testículos do parceiro. 

Rabbit: é composto por um eixo principal rotativo e um estimulador de clitóris acoplado. Enquanto o penetrador gira e vibra dentro da vulva, o anexo produz vibrações no clitóris.

Pênis: o acessório possui veias, curvas, glande saliente e até mesmo testículos e pelos. É possível encontrar de inúmeros tamanhos e espessuras. 

Cuidados 

Anal: mulheres que sentem prazer com o sexo anal só podem estimular a área com vibradores apropriados, pois existem modelos que quando introduzidos no ânus correm o risco de precisar ser extraído. Eles são menores, mais suaves e sem emenda. Além disso, devem apresentar uma base de segurança mais larga ou uma alça, evitando que escorregue totalmente para dentro do reto.

Anatômico: há modelos feitos para encaixar na região íntima da mulher proporcionando maior prazer e permitindo que as mãos fiquem livres para estimular o restante do corpo. Estes podem ser usados no dia a dia, por dentro da calcinha. Outros possuem design discreto, em formato de rímel ou batom, por exemplo.

Alergia: para não correr o risco de ter alguma relação alérgica certifique-se em relação ao material de fabricação e ao selo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

Limpeza: após o uso, lave o vibrador com sabonete neutro e seque com um pano que não solte pelo. Alguns Sex Shops vendem sabonetes específicos para a higienização do vibrador. Neste caso, o apropriado é guardá-lo envolto no mesmo pano que foi usado para secar o aparelho. Não há restrições para guardar o vibrador, desde que ele esteja protegido com um pano que não solte pelos.

Lubrificante: facilite a penetração usando um lubrificante. Segundo especialistas, o correto é usar produtos a base de água evitando o risco de o lubrificante corroer o material do vibrador.

Intransferível: como todo objeto pessoal, o vibrador não deve ser compartilhado com terceiros para evitar contrair doenças sexualmente transmissíveis.

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