Publicado em 05/06/2008 às 21:12:41
Nesta sexta-feira (06/06) o Câmera Record traz imagens impressionantes do trabalho escravo no País. Corpos maltratados e sujos de terra. Suados embaixo de um sol escaldante, que fere a pele. Picadas de insetos por toda parte do corpo. A maioria não tem nem documento, alfabetização ou conhece seus direitos. Enganam a fome e tentam resistir à sede. O repórter Roberto Cabrini mostra ao mundo que a escravidão não acabou. E entra na moderna senzala do Brasil do terceiro milênio.
A história começa quando a reportagem encontra com um homem que fugia da fazenda onde era explorado. Ele saiu de lá a pé, doente, mas conseguiu se libertar. Um relato alarmante de trabalho escravo.
O programa conhece a triste realidade de homens, mulheres e crianças que, sem estudo e ajuda, acabam trabalhando para donos de fazenda por salários irrisórios. Sem condições apropriadas para a execução do trabalho árduo e pesado, têm longas jornadas de trabalho sem remuneração justa.
Além disso, são obrigados a comprar quase tudo do patrão, que superfatura os mantimentos e objetos. Para alguns trabalhadores, a dívida com o dono da fazenda é maior que o próprio salário.
A água não é tratada. O rio sujo é usado para o banho, para lavar as roupas, para matar a sede. A moradia é uma lona esticada em pedaços de pau. As camas são redes surradas.
E como se já não bastasse, o trabalho que fazem é matar a floresta amazônica.
É impossível não se emocionar, não se indignar. O desfecho dessa história está no Câmera Record desta sexta-feira, às 22h45, logo após a novela Amor e Intrigas.
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