Publicado em 10/01/2020 às 09:45:00
Antônia Fontenelle já revelou que pretende contar a história de vida da cantora Gretchen através de um filme, mas a atriz e diretora confessou que tem encontrado dificuldades para produzir o longa-metragem. Na última quinta-feira (9), através de Stories do Instagram, ela contou que pediu ajuda de amigos para patrocinar o projeto, incluindo o empresário Luciano Hang, dono da Havan.
“É uma burocracia tremenda e, vocês que me acompanham, sabem que estou nesta luta há dois anos. O projeto foi aprovado pela ANCINE, já tive reuniões com empresas do governo, não consegui nada. O nosso momento na cultura é delicado e ontem resolvi passar o pires, como falei para vocês”, iniciou.
“Eu não vou desistir, o momento é delicado e só vai resistir quem for muito forte, que souber se reinventar, cortei gastos, cortei elenco, cortei parte do roteiro para baratear o filme sem mexer na qualidade do filme e da história. Sangrei, isso é muito doloroso e pedi ajuda de amigos e do setor privado”, explicou.
“Ontem liguei pro Luciano Hang e falei: ‘Luciano, me ajuda’. Ele ficou de ver, tomara [que dê certo]”, contou. “O projeto está aprovado na ANCINE, com todas as leis, mas não adianta seguir todas as leis se não tiver empresa para patrocinar. O momento é muito delicado, mas acho que quando a gente se junta, ninguém derruba. A Gretchen tem muitos fãs, eu tenho muitas pessoas que gostam de mim, que estão em acompanhando e estão curiosos pra ver o resultado dessa história. Então tenho certeza que serei bem-sucedida com o apoio de vocês”, continuou.
“Tenho três meses para captar R$ 1 milhão para gente concluir a história, já tirei muito dinheiro do bolso, já tenho uma parte pequena, mas a gente precisa dessa verba para finalizar o filme, rodando por duas semanas. Eu conto com vocês, sorte lançada, seja o que Deus quiser e o que vocês quiserem também”, concluiu.
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A atriz já se mostrou simpatizante do governo de Jair Bolsonaro, assim como o empresário Luciano Hang. O atual presidente, e sua equipe, demonstrou que não é adepto aos projetos financiados a Lei Rouanet, apesar do governante estar mais flexível sobre a lei.
“A cultura ta largada, abandonada, muita gente safada colaborou pra gente chegar neste momento. Então pra gente fazer essa limpeza, o justo ta pagando pelo pecador, a realidade é essa. Mas a gente vai conseguir”, disparou Fontenelle.
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