Publicado em 15/10/2019 às 17:10:55
O filme sobre os Mamonas Assassinas parece que finalmente vai sair do papel. Ao menos no que depender da Ancine (Agência Nacional de Cinema) o longa pode entrar em produção em 2020, uma vez que o órgão do Governo Federal autorizou a captação de mais de R$ 6 milhões via Lei Rouanet.
O filme com a história da banda que morreu tragicamente em 1995 surgiu como um adendo à série quando a Total Filmes assumiu o projeto. Ambos fazem parte do pacote pertencente à produtora e foram escritos pelo novelista Carlos Lombardi.
Diferentemente do longa, há um projeto específico para a série. Enquanto o primeiro poderá captar R$ 6,6 milhões, a produção para TV garantiu autorização para R$ 3,6 milhões. Ambas estão com o projeto de captação prevista para até 31 de dezembro deste ano. Juntos, as duas obras somam R$ 10,2 milhões.
O NaTelinha já havia dado com exclusividade a notícia de que a crise na Ancine estava impedindo a minissérie de avançar. Agora, a trama começa a ganhar forma com a autorização para a captação de recursos.
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Embora a Total Filmes tenha assumido a responsabilidade do projeto, a reportagem apurou que há um contrato entre a produtora e a Record, detentora dos direitos de produzir a história dos Mamonas Assassinas e que, na TV aberta, a série é exclusiva da emissora. O que a nova empresa conseguiu foi a autorização para buscar outro canal parceiro, seja no cabo ou no streaming para a exibição.
Não se sabe ainda se o filme ganhará o selo da Record ou se poderá ser exibido, após o cinema, em outra emissora de TV aberta. A expectativa, no entanto, é que a pré-produção do projeto comece nos próximos meses e o projeto finalmente saia do papel. Com sua aprovação, já havia a possibilidade da minissérie avançar este ano.
A história dos Mamonas Assassinas foi uma ideia da direção da Record que ofereceu a Carlos Lombardi. O autor que era contratado da emissora na época chegou a escrever todos os episódios para a minissérie, mas um imbróglio envolvendo a produtora responsável à época, impediu que o projeto fosse levado adiante.
Lombardi deixou a emissora em 2016, mas um acordo entre as partes, solicitado por Marcelo Silva, vice-presidente Artístico e de Programação do canal, permitiu que ele assumisse o novo projeto dos Mamonas Assassinas nas mãos da Total Filmes. Além da série, o autor também escreveu o roteiro do filme que conta a mesma história, mas com algumas diferenças na narrativa.
O autor Carlos Lombardi chegou a postar neste ano uma foto dele com a diretora da Total Filmes, Walkíria Barbosa, logo após o processo de Mamonas Assassinas ter avançado na Ancine.
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