Publicado em 08/06/2017 às 01:15:37
O cinema nos toca de diversas formas. Às vezes, despertando mais de um sentimento humano por um filme ou personagem. Através das histórias contadas é possível sonhar, amar, odiar e até se apaixonar, além de se emocionar.
Quantas lágrimas o espectador derrama quando um personagem querido morre? E é para falar sobre isso que estamos aqui hoje. O NaTelona convida você a recordar 8 cenas de mortes que ficaram na memória de muita gente.
Confira!
Kong em “King Kong” (1933)
O clássico dirigido por Merian C. Cooper and Ernest B. Schoedsack ganhou mais duas versões, mas o clássico de 1993 talvez seja o mais emocionante. Na trama, um Gorila gigante chamado Kong é considerado um verdadeiro Deus na região e costuma ser agraciado com mulheres. Uma equipe de cinema vai até lá e a protagonista do filme, personagem vivida por Fay Wray, é capturada para ser oferecida ao animal, mas resgatada em seguida. Um homem sem escrúpulos que faz parte da equipe percebe que Kong se apaixonou por ela e decide capturar o animal e levá-lo para se tornar uma grande atração na cidade de Nova York. No entanto, Kong consegue escapar e torna-se uma grande ameaça para a população. Na cena de sua morte, ele escala o Empire State e chega ao topo como um verdadeiro rei, tendo sua amada nas mãos, mas é metralhado por um avião e cai. Antes, ele a deixa a salvo.
Marion Crane em “Psicose” (1960)
Um dos filmes mais importante da carreira de Alfred Hitchcock e também aquele que traz a cena de morte mais clássica da história do cinema. Na trama, Marion Crane (Janet Leigh) é uma secretária que dá um desfalque no patrão e foge com o dinheiro. Após viajar por horas, ela decide pernoitar em um hotel sinistro de beira de estrada dirigido por Norman Bates (Anthony Perkins), personagem tão sinistro quanto o seu estabelecimento. Os dois conversam um pouco, até que ela decide se recolher. Enquanto a hóspede está no banho, surge a sombra de uma pessoa com uma faca nas mãos. A personagem grita e o sangue começa a escorrer, sumindo pelo ralo do Box. Tomada por um suspense, a cena é bem impactante.
Bonnie e Clyde em “Bonnie & Clyde” (1967)
Na trama, o casal Bonnie (Faye Dunaway) se apaixona pelo ex-presidiário Clyde (Warren Beatty) e juntos os dois protagonizam uma “onda” de roubos de carros e assaltos a bancos durante a Grande Depressão. Procurados pela polícia dos Estados Unidos, a dupla acaba sendo morta em uma cena considerada muito violenta para a época. Dirigido por Arthur Penn e baseado em fatos reais - a dupla realmente existiu -, o filme é apontado como responsável por mudanças na linguagem cinematográfica, além de quebrar tabus e ter uma das bilheterias mais significativas da época. O longa ocupa a 27º colocação na lista entre os 100 maiores filmes de todos os tempos, de acordo com o “American Film Institute”.
Thelma e Louise em “Thelma & Louise” (1991)
Dirigido por Ridley Scott, é um dos filmes mais marcantes da geração anos 90. Na trama, Thelma (Geena Davis) é uma dona de casa frustrada enquanto que Louise (Susan Sarandon) uma garçonete descolada. Entediadas com suas vidas, elas decidem deixar tudo para trás e pegar a estrada em busca de aventuras. No meio do caminho, as duas acabam sendo envolvidas em um crime e se tornam foragidas. Perseguidas pela polícia, as amigas seguem em direção à cidade do México. A reta final desta viagem é o Grand Canyon. A cena das amigas, de mãos dadas e sorrindo, jogando o carro no penhasco chocou o espectador, mas ao mesmo tempo reforçou o desejo de liberdade das daquelas duas mulheres autênticas.
Thomas em “Meu Primeiro Amor” (1991)
Assim como o nome sugere, o filme fala do amor inocente entre duas crianças. Vada (Anna Chlumsk) e Thomas (Macaulay Culkin) têm uma relação comum de amigos. Vivem juntos, implicam um com o outro, mas se amam. Ela é uma criança um pouco incomum. Perdeu a mãe cedo e desde então precisa lidar com a morte, já que seu pai é dono da funerária da cidade. Já ele, é uma criança tímida, alegre e um verdadeiro admirador da amiga. Durante um passeio, os dois chegam a trocar o primeiro beijo. Vada costuma andar com um anel do humor, mas o perde em um bosque e Thomas decide ir procurá-lo. O menino acaba sendo picado por abelhas e como é alérgico, morre, deixando a menina e os espectadores arrasados. A cena da Vada mandando colocar os óculos em Thomas durante o funeral do amigo, porque ele não enxerga sem eles, é de cortar o coração. Acho que ninguém daquela geração superou esta morte até hoje.
Mufasa em “O Rei Leão” (1993)
Um dos maiores clássicos da Disney, “O Rei Leão” conta a história de Simba, filho do rei Mufasa. Durante uma debandada, Mufasa sai em defesa do filho e se vê envolvido em uma armadilha provocada por seu irmão, Skar. Na cena de sua morte, o rei cai de um despenhadeiro na frente do pequeno Simba e o tio do filhote o faz acreditar ter sido ele o culpado pela morte do pai. Então, o filhote foge de casa e Skar é quem assume o trono. A cena é capaz de arrancar lagrimas até dos corações mais rígidos.
Jack em “Titanic” (1997)
Vencedor de 11 estatuetas do Oscar, o filme dirigido por James Cameron tornou-se um dos romances mais apreciados da história do cinema. A trama conta a história de amor entre o plebeu Jack (Leonardo DiCaprio) e a dama da sociedade Rose (Kate Winslet), que se conhecem durante viagem no Titanic, navio que naufragou após bater em um Iceberg. Na cena antológica, o rapaz deixa sua amada sobre uma tábua de madeira enquanto ele fica com parte do corpo mergulhado na água e acaba morrendo congelado, afundando em pleno oceano.
Harry em “Armageddon” (1998)
Na trama, o mundo é alertado pela NASA sobre a ameaça de colisão entre um asteroide e a Terra. Para tentar salvar o planeta, uma equipe de perfuradores de petróleo comandada por Harry S. Stamper (Bruce Willis) tenta se aproximar da superfície do asteroide a fim de colocar em seu interior uma carga nuclear suficiente para explodi-lo. Quando percebe que somente um homem conseguirá seguir com plano, mas para isso o voluntário irá abdicar da própria vida, Harry se coloca à frente de todos, se sacrificando para salvar a Terra e, consequentemente, o futuro da sua filha. Impossível não chorar com sua despedida.
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