Publicado em 08/11/2019 às 16:00:00
Desde setembro de 2018, com o projeto Uma Só Globo, o Grupo Globo vem promovendo a maior mudança estrutural desde a sua fundação, há 94 anos. Com a ajuda da consultoria Accenture, o conglomerado de mídia brasileiro e um dos maiores do mundo irá unir em um único CNPJ as empresas TV Globo, Globosat, Globo.com, DGCORP (Diretoria de Gestão Corporativa) e Som Livre. Foi anunciado pelo presidente executivo da empresa, Jorge Nóbrega, nesta sexta-feira (8), mais um passo dessa megafusão.
“A marca Globo como a conhecemos hoje, sinônimo de TV aberta, passa a dar nome a uma empresa nova, ampliada, integrada e orientada a novos desafios e oportunidades. Estamos transformando nossos negócios atuais e desenvolvendo novos. A experiência digital mudou muito a maneira como o público consome mídia, conteúdos e serviços, e nós mudamos junto. O investimento que estamos fazendo em novas tecnologias e modelos de negócio não implica abandonar as nossas forças tradicionais. Nossa estratégia amplia a força da televisão, ao unir TV aberta e TV fechada às oportunidades digitais, com o consumidor no centro do negócio”, contou Jorge.
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Conforme noticiou o NaTelinha, a Globo está propondo uma megafusão das suas áreas de negócios pra reduzir despesas e ter ganho de volume, tanto de produção quanto de conteúdo, com o intuito de reunir forças para competir com os avanços de grupos de mídia internacionais no país.
Além do econômico, este processo de mudança estrutural de negócios da Globo tem o impacto cultural. De acordo com pessoas ouvidas pela coluna, no Grupo Globo, a Globosat era considerada mais jovial, avançada e moderna, enquanto a TV Globo tinha aspectos de repartição pública. O Essência Globo serviu para iniciar uma transição cultural para o projeto Uma Só Globo, que tem previsão de ser concluído até 2021.
Outra sinalização dessa necessidade de fusão de negócios foi quando a TV Globo e a Globosat, em 2014, começaram a produzir episódios inéditos do Sai de Baixo no modelo de parceria. Poucos entenderam esse formato, já que pertenciam ao mesmo grupo, mas o empecilho é que a TV aberta e o Canal Viva possuem CNPJs diferentes, juridicamente são empresas distintas. Outro exemplo: a exibição do talk show de Tatá Werneck, Lady Night, na grade da TV Globo, sendo uma produção do Multishow, da Globosat.
Uma Só Globo vai reduzir a demanda de pessoal na área de apoio e permitir que pessoas hoje trabalhem pra Globosat, para TV Globo, Som Livre, sem ganhar dois ou três salários.
Ao fim de todo o processo, não apenas Uma Só Globo que surge, mas uma nova Globo, mais enxuta e mais preparada para o futuro, tendo força para enfrentar os lançamentos da Netflix, Disney+, Prime Video e Apple TV; hoje, as maiores concorrentes do poderoso conglomerado de mídia brasileiro.
Paulo Marinho será responsável pelos Canais Globo (TV Globo, gestão da rede de afiliadas e portfólio de canais de TV por assinatura). Carlos Henrique Schroder cuidará da Criação e Produção de Conteúdo (criação e produção para todas as plataformas de conteúdos de entretenimento, esporte e jornalismo).
Erick Brêtas vai administrar Produtos e Serviços Digitais (Globoplay, G1, Globoesporte.com, GShow, a home da Globo.com, Cartola e outros produtos), enquanto Eduardo Schaeffer se tornou diretor da Soluções Integradas de Publicidade (venda de publicidade e monetização de inventários lineares e digitais).
Aquisição de Direitos (que cuidará da aquisição dos diretos de transmissão para produção audiovisual, principalmente em esportes e entretenimento) será comandada por Pedro Garcia e Estratégia & Tecnologia (visão de longo prazo no negócio, parcerias e alinhamento estratégico para transformar a Globo em uma empresa de mediatech) fica sob a responsabilidade de Rossana Fontenele.
Confira como ficam as outras áreas
Marca & Comunicação – sob responsabilidade de Sergio Valente;
Finanças, Jurídico & Infraestrutura – sob responsabilidade de Manuel Belmar;
Recursos Humanos – sob responsabilidade de Claudia Falcão;
Relações Institucionais – sob responsabilidade de Paulo Tonet;
Som Livre (que abrange o Sistema Globo de Rádio) – sob responsabilidade de Marcelo Soares;
Editora Globo – sob responsabilidade de de Frederick Kachar;
Globo Ventures – sob responsabilidade de Roberto Marinho Neto.
Liderada pela executiva Rossana Fontenele, atual diretora-geral de Planejamento e Gestão da TV Globo, com grande prestígio entre os sócios e subordinada ao presidente executivo do Grupo Globo, Jorge Nóbrega, o projeto Uma Só Globo vem sendo pensado há muitos anos.
Seu pontapé inicial ocorreu quando lançaram, em 2000, o Essência Globo, que teve com meta unir a cultura das empresas, juntando todos os funcionários numa mesma medição de valores. Antes disso, cada empresa do Grupo Globo tinha missão, visão e valores diferentes. Foi tudo unido, inclusive as rádios, que neste primeiro momento ficou de fora do projeto Uma Só Globo, junto com o Infoglobo.
As modificações confirmadas nesta sexta vão começar a valer a partir de janeiro do ano que vem.
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