Publicado em 06/07/2019 às 10:59:35
Para se manter no topo, a Netflix não mede investimentos. Somente no ano passado, foram US$ 12 bilhões para comprar, licenciar e produzir conteúdo. Neste ano, o número subirá para US$ 15 bilhões.
O streaming espera que sua "gastança" chegue ao pico em 2019, mas que depois esses números impactem menos em suas finanças. Analistas e investidores consultados pela CNBC, canal por assinatura da NBC dedicado aos negócios, acreditam que a Netflix terá um crescimento considerável de assinantes para equilibrar o caixa.
Parte do que a empresa está gastando é de seu próprio conteúdo original, com a ideia de que eles ajudam a impulsionar um número maior de assinaturas. Mas é difícil dizer o que leva as pessoas a assinarem. O fato é que a Netflix não divulga dados de visualização para seus programas ou filmes. Isto é, não divulga a audiência.
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Por conta do alto número de lançamentos, não há como mensurar um aumento no número de assinantes por determinado programa, série, etc.
O investidor David Trainer, consultado pela CNBC, afirmou que o que a Netflix faz, ninguém mais pode fazer. Mas alertou: "O fluxo de caixa altamente negativo faz das finanças do serviço uma bomba-relógio".
Os investimentos maciços em conteúdo da Netflix surgem à medida que os rivais da empresa, Disney, WarnerMedia e NBCUniversal, se preparam para lançar suas plataformas de streaming.
Nos últimos dias, a Comcast superou a Netflix pelos direitos de "The Office". A série irá ao ar no streaming da NBC a partir de 2021.
A Netflix tem gastado quase o dobro do que ganhou nos últimos, em um esforço para se diferenciar dos concorrentes e mantê-lo no topo.
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