Publicado em 12/09/2024 às 17:11:48
O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) denunciou à Polícia Legislativa Federal e à presidência da Câmara dos Deputados uma série de ameaças de morte que recebeu após se posicionar contra o projeto de lei que fala sobre a anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro de 2023.
O namorado de Fátima Bernardes pediu que lhe seja concedida uma escolta armada para proteger sua integridade física. Os ataques começaram depois que ele fez um discurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, em sessão que foi acompanhada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e parentes de presos pelo 8/1.
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"Eu fico com o coração partido quando olho essas senhoras, quando vejo aqui placas [dizendo] 'liberdade ao meu esposo Jorginho'. Essas pessoas que estavam lá foram presas por tentativa de golpe de Estado. Agora, esses deputados que estão aqui estimularam [os ataques]", argumentou Túlio Gadêlha.
O deputado federal teve seu discurso interrompido por Edjane Duarte, viúva Cleriston Pereira da Cunha, réu que morreu no Complexo Penitenciário da Papuda. "A culpa é desses colegas que estimulam, minha querida", rebateu o parlamentar. O vídeo do momento foi publicado em diversos perfis bolsonaristas e, depois disso, as ameaças começaram a chegar nas redes sociais do pernambucano e no WhatsApp funcional que ele mantém.
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No Instagram, Túlio Gadêlha expôs algumas das ameaças que o deixaram inseguro. "Contrata segurança que o pau vai torar", disse um internauta. "Gastaria meu réu primário com muito orgulho e te mandava para o colo do capeta", avisou outro. "Você deveria levar um pau e ser quebrado no meio da rua. Quem sabe isso acontece", sugeriu mais um.
"A gente não dispõe de nenhuma proteção, e as pessoas estão muito à flor da pele quando se discute política e polarização. Existe um sentimento de insegurança, mas também o sentimento que a gente precisa combater a desinformação", pontuou o namorado de Fátima Bernardes à coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
O deputado federal destacou que não mudaria nada no discurso que fez na CCJ e ainda classificou como um absurdo a suposta manipulação que os parlamentares de extrema direita exercem sobre as famílias dos presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
"A extrema direita tem utilizado essas mulheres e essas famílias politicamente para jogá-las contra outros parlamentares. Como se nós fôssemos responsáveis pela prisão desses que atentaram contra a democracia. Essas pessoas que chegam aqui, chegam completamente desinformadas, alheias ao que está acontecendo na política, ao que as leis determinam, e acreditam que tudo isso é perseguição política. Isso é muito triste", lamentou.
O político registrou as ameaças em um boletim de ocorrência junto ao Departamento de Polícia Legislativa Federal e, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pediu "veemente investigação, apuração e incriminação de todos aqueles que estiverem desferindo quaisquer ameaças contra mim e meus familiares".
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