Publicado em 17/08/2023 às 06:09:00
Nesta semana, alguns telespectadores se surpreenderam ao ver o nome de Marina Ruy Barbosa, a vilã de Fuzuê, abrir os créditos da abertura da novela, à frente da protagonista, Giovana Cordeiro. Pode parecer um detalhe sem grande importância, mas o que muitos não sabem é que a ordem dos nomes nas vinhetas já rendeu até briga nos bastidores da Globo.
Na década de 1980, Marília Pêra (1943-2015) pôs fim a um hiato de 13 anos longe da TV para viver a grã-fina Rafaela Alvaray em Brega & Chique (1987), trabalho que marcou sua carreira. Em 2013, em entrevista ao especial Damas da TV, do Canal Viva, a atriz revelou um detalhe sobre a abertura da novela.
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Já consagrada naquela época, Marília confessou que não aceitou ter seu nome creditado depois do de Glória Menezes, outra grande estrela, que interpretava Rosemary na trama. Elas eram as protagonistas – duas mulheres de classes sociais distintas que, sem saber, eram casadas com o mesmo homem.
Originalmente, os nomes das atrizes apareciam juntos na tela, mas o de Glória vinha primeiro, no lado esquerdo, com o de Marília à direita. A saída encontrada pela direção foi alternar o posto: a cada semana, o nome de uma assumia a dianteira dos créditos, à esquerda da tela, e o da outra ficava em segundo.
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"Você não pode me chamar para protagonizar uma obra e depois querer colocar o nome de outra pessoa na frente do meu. Essas coisas para mim foram ponto de honra a vida toda. Como eu sou sempre protagonista no teatro, porque na televisão eu não seria?", argumentou a atriz.
No mesmo depoimento ao Damas da TV, há 10 anos, ela relacionou a conduta ao fato de ter visto seu pai morrer pobre depois de dedicar sua vida inteira ao teatro. "Não tínhamos dinheiro nem para o caixão", disse Marília. Humilde, ele aceitava de bom grado os papéis de coadjuvante, segundo a artista.
Com frequência, Marília Pêra abria os créditos das aberturas de produções da Globo em que não era a protagonista, como a minissérie O Primo Basílio (1988) e a novela Meu Bem Querer (1998). Em outros casos, era creditada como "atriz convidada", "participação especial" ou outra posição de destaque.
O mesmo motivo levou a atriz a recusar o papel de Dona Nenê em A Grande Família, em 2001. De acordo com nota do jornal O Globo, na época, ela não aceitou a condição imposta pela direção do programa de o nome de Marco Nanini, intérprete de Lineu, encabeçar os créditos.
A nota foi compartilhada recentemente nas redes sociais pelo pesquisador Sebastião Uellington Pereira. Na ocasião, a atriz defendeu: “Eu me senti desrespeitada porque achei hierarquicamente errado. E, até por uma questão de cavalheirismo, o nome da senhora deve vir primeiro”. O papel ficou com Marieta Severo.
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