A jornal dos EUA, Xuxa admite ser culpada pela falta de paquitas negras

Xuxa Meneghel estampa a capa do The New York Times desta terça-feira (15). Em entrevista ao jornal mais importante dos Estados Unidos, a apresentadora admitiu que Marlene Mattos não foi a única culpada pela ausência de paquitas negras no Xou da Xuxa (1986-1992). "Assinei embaixo", assumiu.

A publicação chamou a mãe de Sasha de Barbie do Brasil e exaltou o sucesso de Xuxa, O Documentário, produção da Globoplay em comemoração aos 60 anos da Rainha dos Baixinhos. O fato de todas as assistentes de palco da famosa serem loiras, um dos temas abordados pelo streaming da Globo, também fez parte da reportagem que saiu hoje.

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O jornal norte-americano salientou que, no documentário, Xuxa atribuiu essa culpa a sua então empresária e diretora, Marlene Mattos. Porém, na entrevista, a história mudou e apresentadora admitiu que teve sua parcela de culpa.

"Nossa, que trauma eu botei na cabeça de algumas crianças", lamentou a veterana. Apesar de afirmar que não tomou nenhuma decisão acerca desse assunto, ela completou: "Mas eu endossei. Eu assinei embaixo".

De acordo com o The New York Times, a falta de rostos negros nos programas comandados pela artista "gerou feridas profundas em parte das mulheres desse Brasil"

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Marlene Mattos detonou paquitas em documentário de Xuxa

No terceiro episódio do documentário de Xuxa Meneghel, Marlene Mattos se reencontrou com a apresentadora e detonou as paquitas. "Você mandava as paquitas pintarem o cabelo", reclamou a eterna Rainha dos Baixinhos.

A executiva estava com a justificativa na ponta da língua. "Claro, era para ser uma exceção de você". Acontece que a frase deixou a loira revoltada. "Mas você imagina que até hoje as pessoas me falam disso por só ter paquita loira?", questionou a dona da produção.

A frase reacendeu uma discussão entre elas a ponto de Marlene Mattos ser enfática. "Para de ouvir as pessoas, Xuxa", mas a ex-apadrinhada da poderosa diretora da Globo nos anos 80 continuava revoltada. "Mas o que você fazia com elas, Marlene". E foi aí que a diretora explodiu. "Se elas não fossem paquitas, ninguém sabia que elas existiam".