Publicado em 31/05/2023 às 20:30:00
A Delegacia de Descobertas de Paradeiros pediu a prisão do garoto de programa Jeander Vinícius da Silva Braga e do produtor Bruno Rodrigues pelo assassinato de Jeff Machado. Para a polícia, a dupla planejou a morte do ator, que foi asfixiado com um fio de metal na casa onde morava, em Guaratiba, no Rio de Janeiro.
Depois, o corpo do catarinense foi colocado em um baú e levado para um imóvel alugado em Campo Grande, na Zona Oeste da capital carioca. De acordo com as autoridades, Bruno teria matado o ex-integrante da novela Reis após aplicar um golpe por motivos financeiros. As investigações apontam que os dois se conheceram no período da pandemia da Covid-19.
Na mesma época, o produtor teria pedido R$ 20 mil a Jeff Machado com a promessa de lhe conseguir um papel em um folhetim. Segundo o jornal O Globo, a dupla foi acusada pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, mas inquérito ainda não foi concluído.
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Para tentar despistar a polícia, Bruno teria criado um personagem chamado Marcelo e inventado provas, como se estivesse sendo coagido e ameaçado. Porém, essa versão já foi descartada pelos investigadores. Os especialistas chegaram à conclusão de que o produtor teria comprado o material de construção e Jeander Vinícius cavado o buraco onde o baú, com o corpo do ator, foi concretado.
Em fevereiro, assim que as investigações pelo desaparecimento de Jeff Machado começaram, o produtor disse à família do famoso que estava com as chaves da casa e do carro do artista, e marcou um encontro com o irmão dele para lhe entregar tudo. Quando chegaram lá, os familiares encontraram o local revirado e com mau cheiro.
De acordo com Bruno, foi o próprio ator quem deixou suas chaves com ele, pois iria ficar em São Paulo a trabalho. Ele teria sido encarregado de cuidar da casa, mas a residência ficou abandonada. O quarto onde o artista dormia guardava suas roupas e itens de higiene, o que seria estranho caso ele estivesse viajando.
Segundo a Polícia Civil, Jeff Machado foi morto no dia 23 de janeiro. A família, que é de Araranguá, no interior de Santa Catarina, foi para o Rio e registrou o desaparecimento em 4 de fevereiro. Ele só foi encontrado no último dia 22 de maio, dentro de um baú, enterrado e acimentado a dois metros de profundidade no quintal de uma casa em Campo Grande.
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