Reynaldo Gianecchini revela que não quer fazer novelas

Dois anos após encerrar um contrato de duas décadas com a Globo, Reynaldo Gianecchini afirma que está vivendo uma fase em que quer buscar projetos desafiadores e não pretende mais ficar preso apenas às novelas, formato que o consagrou como galã para todo o Brasil no início dos anos 2000.

"Entrei em uma fase pós-pandemia de repensar de verdade o que eu quero. Sou muito grato a tudo o que fiz na Globo e às novelas que me ajudaram a me desenvolvi como ator, mas chegou um momento que não queria mais ficar preso e fazer só novelas", disse, em entrevista à revista Quem.

O famoso, de 50 anos, completou: "Queria ir para novos lugares, experimentar novos formatos e comecei a questionar o que eu queria comunicar com o meu trabalho. Tenho tido uma realização profissional e pessoal diferente. Não é mais sobre ganhar dinheiro".

VEJA TAMBÉM

• Exclusivo

  Fabio Turci fala sobre volta à TV e revela expectativas com estreia da CNBC: "Olhos brilharam"
• Novidades

  Estreia da CNBC Brasil: Christiane Pelajo faz exclusiva com Fernando Haddad
• Sucesso

  Ratinho segue os passos de Silvio Santos e vira dono de marca de perfumes
• Preocupações

  De Viih Tube na UTI a morte no elenco de Chapolin: a semana dos famosos

"Sempre tive esse posicionamento de não basear a minha carreira nas expectativas dos outros. Queria construir uma carreira em uma base sólida e não só na fantasia que exerço nas pessoas do 'homem bonito e galã'. Eu na minha vida nem me acho galã, mas acho que os personagens príncipes que fiz criaram essa imagem, que nunca me incomodou."

Atualmente, Reynaldo Gianecchini se dedica ao espetáculo A Herança, cuja estreia está marcada para março, no Teatro Vivo, em São Paulo. Com quase seis horas de duração, a peça será dividida em dois dias. Na montagem, Giane interpreta Henry, um homem maduro e conservador que lidou com estigmas e dificuldades geradas pelo HIV nos anos 80 e 90, e que dá uma nova chance ao amor quando se apaixona por Eric (Bruno Fagundes).

"É legal ter retorno financeiro, mas esse espetáculo não é sobre isso. É um grupo de atores que se uniu porque quer muito contar esta história. É um grupo de atores que acredita no poder da arte como integração e maneira de transbordar", celebrou ele.