Klara Castanho: Conselho de Enfermagem não encontra responsável por vazamentos

O Conselho de Enfermagem de São Paulo arquivou o processo para encontrar os profissionais de saúde que vazaram informações sobre o parto de Klara Castanho. No ano passado, a atriz revelou que foi vítima de um estupro que resultou em uma gestação. Ela optou por entregar o bebê à adoção de maneira sigilosa, mas os dados sobre o nascimento da criança foram publicados por alguns sites jornalísticos.

As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Já o Coren-SP disse que "seguiu todos os ritos processuais, solicitou documentos à instituição hospitalar e convocou os profissionais do plantão à época do fato denunciado, porém não constatou a participação de nenhum profissional de enfermagem em relação ao vazamento de quaisquer informações sigilosas de pacientes".

A instituição ainda revelou que Klara nunca fez uma reclamação formal ao órgão em relação ao caso. Mas, em resposta a coluna, a assessora de imprensa da atriz disse que "todas as medidas judiciais fundamentais foram tomadas pela equipe jurídica da atriz, para que os envolvidos sejam investigados e respondam por seus atos. As investigações estão em andamento, protegidas pelo necessário segredo de justiça. A atriz aguarda confiante na atuação da polícia e da Justiça, para que os fatos sejam esclarecidos".

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Enfermeira tentou vender caso para veículos de imprensa

Na época em que o caso foi exposto por Klara Castanho, diversos veículos jornalísticos afirmaram que o marido de uma enfermeira que trabalhava no hospital em que nasceu o bebê entrou em contato com algumas emissoras de televisão para vender a história. No entanto, os profissionais se recusaram a pagar por tal informação por conta do teor do assunto. 

A história, então, começou a ser conhecida pelo público quando o colunista Leo Dias deu uma entrevista ao The Noite em que afirmou que sabia de uma informação comprometedora de uma atriz. Dias depois, Antonia Fontelle fez uma live no YouTube em que deu mais detalhes acerca da situação. Apesar de não ter falado o nome de Klara, a bolsonarista deixou a informação mais clara para que o próprio público descobrisse quem era a artista. 

Assim, em junho do ano passado, Klara divulgou uma carta aberta nas redes sociais onde explicava que engravidou após ter sido vítima de um estupro e que estava sendo coagida por alguns jornalistas que já sabiam da fatalidade.