Nos corredores da Rhodes, principal cenário de Todas as Flores, o que não falta são conflitos de personagens, azaração de outros e muito empenho de profissionais que trabalham na loja de departamentos masculino. Entre os funcionários Léo, vendedor sempre disposto a ajudar os clientes mais exóticos do espaço.
Intérprete do personagem, Mauro Cominato vê no folhetim de João Emanuel Carneiro mais uma oportunidade de mostrar seu trabalho, aos 33 anos. Embora concilie o ofício de ator com o de bailarino, o multiartista já marcou presença em outras novelas, como A Dona do Pedaço (2019), Sol Nascente (2016) e Vitória (2014).
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Se o currículo está recheado de participações na TV, além de papéis em teatro e cinema, nem sempre ter um trabalho foi algo fácil para Mauro. Em entrevista exclusiva para o NaTelinha, o ator conta que já viveu os altos e baixos da profissão e como é participar da trama atual do Globoplay. Confira!
Mauro Cominato é intérprete de Léo, em Todas as Flores
"A gravação de Todas as Flores, mesmo sendo exibida em streaming tem um ritmo bastante parecido com o de uma novela. Por ter episódios liberados ao mesmo tempo, ambos são muito acelerados e com bastante adrenalina", afirma o ator, que exalta a parceria de colegas em cena.
"As gravações me trouxeram algo muito além do que companheiros de cenas, ganhei amigos para a vida. Trabalhei com excelentes profissionais de todos os setores, mas preciso exaltar a equipe de figurino que era superdivertida, da limpeza que era sempre sorridente e educada e meus companheiros de núcleo Caio Castro, Davi de Souza, Henrique Fraga, André Rodrigues, Léo Brum, Jhona Burjack e Jackson Freitas. Os famosos 'garotos Rhodes' viraram enfim, uma família."
"No momento do incêndio eu estava afastado com Covid-19, mas meus amigos me comunicaram na hora do ocorrido. Fiquei superaliviado porque não havia ninguém ferido, mas com coração partido porque depois de tanto tempo convivendo na badalada Rhodes, ela se tornou nossa casa", conta o ator que também dá expediente como bailarino.
Apesar de ainda ser um ofício que sofre com muitos preconceitos, Cominato garante que nunca sofreu nenhum tipo de descriminação por ser dançarino, mas avisa que tem amigos que já passaram por isso.
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Os altos e baixos como ator
Nascido em Praia Grande, litoral de São Paulo, Mauro sempre esteve envolvido na arte. Ele participava de um grupo de axé/pop e se apresentava para um grande público. Contudo, depois que resolveu investir na carreira de ator passou por altos e baixos, chegado a, inclusive, pensar em desistir da carreira nos momentos de dificuldade.
"Até hoje é muito difícil. O mercado é muito competitivo, e assim como eu, várias pessoas lutam todos os dias por uma oportunidade e procuram se sobressair entre tantos. Porém eu sempre persisti muito, correndo atrás de testes e tentando ao máximo, surpreender nos testes dando o meu melhor", relata.
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"Já pensei em desistir várias vezes, mas a paixão por atuar sempre falou mais alto. Acho que em todas as carreiras, todos passam por dificuldades e pensam em desistir, o meio artístico não é diferente, por isso acredito na minha vocação e amo o que faço."
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