Polêmico

Alexandre Frota diz que Guilherme de Pádua tinha que ficar vivo: "Assassino bolsonarista"

O deputado federal era amigo de Daniella Perez

Alexandre Frota não se prolongou ao falar de Guilherme de Pádua - Reprodução/Instagram
Por Jéssica Alexandrino

Publicado em 07/11/2022 às 14:29:16

Alexandre Frota (PSDB) usou sua página no Twitter para comentar a morte de Guilherme de Pádua (1969-2022), que sofreu um infarto fulminante no último domingo (6). O deputado federal, que era muito amigo de Daniella Perez e Raul Gazolla, deu sua opinião sobre o assunto, fazendo menção ao apoio declarado do ex-ator a Jair Bolsonaro (PL).

"Não irei comemorar a morte do assassino bolsonarista da Dani, o Guilherme de Pádua. Ele tinha que ficar vivo até os 100 anos pra se olhar todo dia no espelho e saber que ele é um assassino. Nada mais", escreveu ele, compartilhando a notícia da morte.

Frota, que chegou a dar depoimentos e aparecer em imagens antigas do documentário Pacto Brutal - O Assassinato de Daniella Perez, lançado este ano pela HBO Max, era a primeira opção de Glória Perez para o papel de Bira em De Corpo e Alma (1992), mas não foi liberado para atuar na produção por conta de um compromisso com Perigosas Peruas (1992), de Carlos Lombardi.

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"Eu poderia ter feito caso tivessem me liberado, como não me liberaram não deu tempo, acabaram colocando, infelizmente, o Guilherme de Pádua. Caso eu tivesse feito a novela, o destino seria outro completamente diferente e nós poderíamos ter a Dani junto a família dela e casada com o Raul", lamentou, em conversa com o Metrópoles.

Após o crime, o artista se dedicou a ajudar Raul Gazolla a lidar com a perda da esposa e chegou a levá-lo para morar em São Paulo, onde produziram um espetáculo. "Consegui colocar ele no jiu jitsu. Eu fiquei com ele porque as coisas ficaram difíceis. Fiquei 24 horas com ele, trabalhando e [o] ajudando a sair dessa situação toda que a gente nunca achou que pudesse acontecer", lembrou.

Guilherme de Pádua morreu de infarto aos 53 anos

Na noite de domingo (6), o pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, instituição religiosa que Guilherme de Pádua frequentava em Belo Horizonte, fez uma transmissão ao vivo e noticiou a morte do ex-ator, que sofreu um infarto fulminante em casa, aos 53 anos.

"Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer", detalhou.



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