"Foi o ano mais dolorido da minha vida."
Mãe de Marília Mendonça ao FantásticoPublicado em 05/11/2022 às 08:29:00
Exatamente há um ano, Marília Mendonça morria aos 26 anos de idade ao lado de outras quatro pessoas num acidente de avião em Caratinga, Minas Gerais. Durante o período, a mãe, Dona Ruth, teve um forte luto e a Polícia Civil concluiu que o piloto da aeronave "se afastou muito" do local que era recomendado.
Dona Ruth manteve o cômodo intacto, conforme mostrou ao Fantástico em reportagem vai ao ar neste domingo (6). "O cantinho da Marília. O closet era onde ela passava maior parte do tempo, escolhendo os looks", disse ela.
"Foi o ano mais dolorido da minha vida."
Mãe de Marília Mendonça ao Fantástico
Ao longo da entrevista ao Show da Vida, ela afirmou que o choro não cessa. "Só choro nas madrugadas, porque está todo mundo dormindo. É só Deus que está acordado pra me ver."
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Marília Mendonça teve um filho com Murilo Huff. E Dona Ruth considera o ex-genro também um filho. No final de outubro, parabenizou o rapaz pelo aniversário. Eles se dividem nos cuidados com o pequeno Leo e demonstram uma relação de parceria.
Ao The Noite, em outubro, Murilo declarou que o filho não entende muito. "Como ele é muito novinho, ainda não entende que o papai vai trabalhar e às vezes fica pistola comigo quando eu volto. No primeiro dia ele me vê e fica grilado, mas logo acostuma e fica de boa de novo", disse à Danilo Gentili.
Na última sexta (3), a polícia afirmou ao G1 que pelo que se sabe devido aos depoimentos é que o piloto não fez a manobra que se esperava.
"Ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse", admitiu o delegado regional de Caratinga, Ivan Lopes Sales.
E concluiu: "Não há uma obrigatoriedade de pousar nessa forma padrão, mas, quando ele sai dessa zona de proteção do aeródromo, é por conta e risco dele. Ele se afastou muito, veio muito baixo e se chocou na rede de transmissão".
Segundo as investigações, a aeronave vinha voando baixo e bateu numa linha de distribuição da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). A Cemig não tinha obrigação de sinalizar a rede porque as torres ficam fora da zona de proteção do aeródromo, a 4600 metros da cabeceira da pista.
Portanto, o delegado enfatizou que consegue descartar qualquer tipo de problema que impediu o piloto de ter visto alguma coisa e desvendou o mistério sobre o acidente: "As condições eram favoráveis ao voo visual".
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