Publicado em 07/11/2020 às 14:45:00
Felipe Neto foi indiciado pela Polícia Civil, após demanda do Ministério Público, pelo crime de corrupção de menores. Uma denúncia anônima acusou o influenciador digital de divulgar, sem classificação etária, publicações impróprias direcionadas a menores em seus perfis em redes sociais, em 2017. Nesta sexta-feira (7), ele negou a acusação, disse estar confiante na Justiça e citou o presidente Jair Bolsonaro.
"Por meio de sua assessoria, Felipe Neto reitera que o inquérito está apurando as mesmas falsas acusações e desinformações que há meses vêm sendo cometidas e articuladas por membros da extrema-direita, fortemente incomodados com as críticas ao governo Bolsonaro", diz o texto divulgado nas redes sociais.
A nota prossegue: "Felipe Neto informa que prestou todos os esclarecimentos necessários, porém o delegado de polícia, sem tomar nenhum depoimento ou realizar qualquer investigação, decidiu indiciá-lo".
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O texto frisa que as críticas contundentes à atuação de Jair Bolsonaro como presidente da República foram fator decisivo para a existência da denúncia. "O youtuber permanece absolutamente convicto e tranquilo de que nunca praticou crime algum e reitera que todo o ocorrido ainda será analisado por um promotor de Justiça."
"Felipe Neto acrescenta que, quando começou a se manifestar vigorosamente contra os absurdos do governo Bolsonaro, já estava preparado para enfrentar todos os tipos de ataque cometidos pela articulação do ódio, desde a propagação de notícias às falsas acusações, associando Felipe a crimes, na tentativa de destruir sua imagem e reputação", finaliza o texto.
O crime de corrupção de menores está previsto no artigo 244 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O indiciamento foi feito pelo delegado Pablo da Costa Sartori, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) do Rio de Janeiro.
Em outubro, a apresentadora Antonia Fontenelle foi indiciada por associar Felipe Neto e seu irmão Lucas Neto à pedofilia. Por comentários feitos na web, ela virou ré e terá que se defender da queixa-crime feita pelos influenciadores. A 39ª Vara Criminal do Rio de Janeiro aceitou a ação movida pelos crimes de calúnia (cinco vezes), difamação (sete vezes) e injúria (três vezes).
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