Fúria

Mart'nália detona presidente da Fundação Palmares: "Que não passe na minha frente"

Cantora revelou raiva de Sérgio Camargo, que chamou Martinho da Vila de "vagabundo"

"Ele é um nada, que nem o governo", classificou Mart'nália - Fotos: Reprodução
Por Redação NT

Publicado em 09/08/2020 às 17:00:00

Mart'nália revelou sua fúria contra Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares no governo de Jair Bolsonaro. No ano passado, após ser nomeado pelo então secretário da Cultura, Roberto Alvim, o jornalista atacou parte da classe artística e ofendeu Martinho da Vila, pai da cantora. Chamado de "vagabundo", o sambista deveria "ser mandado para o Congo", segundo Camargo.

"Ele é um nada, que nem o governo", cravou Mart'nália, em entrevista ao Extra. "Sensação de muita raiva. Sei lá, sabe quando você fica meio em choque? Não sabe se tem vontade de dar uma porrada no cara. Pensei: não é possível que eu esteja vivendo isso. Por causa desse sujeito que não tem história. Mas ele é um sozinho no mundo. Ele é um egum sozinho. Deixa que os orixás cuidem dele", acrescentou.

Na conversa, ela frisou que teve vontade de agredir Sérgio Camargo fisicamente. "Se ele passasse na minha frente... Sabe, enfiar-lhe a porrada? Se eu ia apanhar, não sei. Mas vontade de dar uma voadora nele e f*da-se. Ia ser processada e tal. Vou te dizer a verdade: ele que não passe na minha frente", disparou a cantora.

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Mesmo ansiosa para ver o pai como tema do desfile da escola de samba Vila Isabel no Carnaval do Rio, Mart'nália opinou que, devido à pandemia do coronavírus, o adiamento da festa é a melhor opção. "Não temos condição. Mas dá mais tempo de se organizar, fazer melhor os trabalhos. Enquanto isso, a gente vai fazendo samba, juntando samba, tendo mais tempo pra evoluir o enredo", disse.

Ainda em entrevista ao Extra, ela se eximiu de opinar sobre a polêmica em torno de Thammy Miranda, que foi atacado por estrelar campanha de Dia dos Pais. "Cara, eu vim pro sítio pra não ver essas coisas. Eu nem vi nada. Vou ficando revoltada. Mas esses caras sempre estiveram aí. O que esse governo [do presidente Jair Bolsonaro] fez foi mostrar quem é quem. Só estavam escondidos", classificou.

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