Elke Maravilha é exposta em biografia; família está revoltada

A apresentadora e atriz Elke Maravilha está no centro de uma polêmica quatro anos após a sua morte. O jornalista Chico Felitti disponibilizou a biografia da artista, revelando um outro lado dela.

Na tarde desta sexta-feira (31) a jornalista Fabíola Reipert, do quadro A Hora da Venenosa dentro do Balanço Geral SP, mostrou vídeos onde o autor faz alguns relatos sobre a vida pessoal e profissional da artista.

"Ao contrário do que a Elke disse a vida inteira, ela aparentemente não nasceu na Rússia durante a segunda guerra. Encontrei uma documentação que ela nasceu em uma cidadezinha no sul da Alemanha, em uma cidade pouca afetada pela guerra", disse Felitti.

O autor ainda garantiu que para deixar a artista brava era só perguntar se ela era alcoólatra. "Ela sempre negou isso", disse ele com exclusividade para o programa da Record. Chico afirmou que Elke consumia 1 litro de cachaça por noite, mas que não faltava aos compromissos profissionais.

Chico disponibilizou Mulher Maravilha, biografia da Elke, no Storytel, um site onde audiobooks são hospedados.

O que diz a família

Uma das irmãs de Elke Maravilha foi limitada ao rebater as informações do jornalista. Francisca Grunupp disse: "Ela dominava a bebida e não a bebida dominava ela. Pra mim ela não era alcoólatra". 

Elke foi vítima de falência múltipla dos órgãos em agosto de 2016, falecendo aos 71 anos.

Participação no Chacrinha

Elke Maravilha trabalhou como  jurada de programas de calouros por nove anos. De 1982 a 1988, esteve ao lado de Chacrinha, no Cassino do Chacrinha, na Globo. A artista dizia que não conhecia o apresentador, mas que aceitou o convite feito para ser jurada.

Chico Felitti, no entanto, disse ter conversado com Boni e que ficou sabendo que foi ela quem fez o pedido para participar do programa na época. Depois do sucesso na atração, Elke migrou para o SBT onde foi jurada do Show de Calouros (1988-1991).