Publicado em 12/07/2020 às 08:27:05
Maria Zilda é uma metralhadora de histórias e vem contando alguns bastidores dos seus trabalhos – na Globo e fora da emissora – que estão chocando o público. Recentemente, a atriz revelou que Ary Fontoura era gay e chamou Klebber Toledo de “breguinha”.
Maria Zilda conversa com duas pessoas por dia e busca trazer boas histórias aos seus fãs. “Aqui não tem censura. As pessoas estão muito caretas. Pode falar tudo, se alguém quiser me processar, posso provar tudo”, comentou em entrevista ao jornal Extra no mês passado.
Por conta desse seu jeitão irreverente, o NaTelinha faz um resumo das principais revelações que a atriz fez durante suas lives. Confira:
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Raul Gazolla conversou com Maria Zilda no mês passado e eles mostraram muita intimidade no bate-papo. Os atores trabalharam no remake de Selva de Pedra (1985), no qual ela fazia uma mulher rica e o ator interpretava o chofer dela, transformando a relação de emprego em romance.
Ao relembrarem o trabalho, Maria Zilda afirmou que Raul tinha a bunda mais bonita da televisão brasileira e revelou que havia ficado com ele. “Botaram um gato pra ser meu chofer, aí eu peguei”, contou aos risos. A versão foi confirmada por Raul.
Maria Zilda foi considerada uma das mulheres mais bonitas e sensuais da televisão brasileira na década de 1980, inclusive posou nua para revista Playboy em 1985, estampando a capa comemorativa de 10 anos da revista no Brasil.
Com seu jeitão espontâneo e cercada de muito sucesso na Globo, ela fez diversos pares românticos e cenas de beijos. A atriz admitiu que não gostava de beijo técnico. “Quando eu beijava, não tinha nada de técnico”, declarou Maria aos risos.
Ainda na entrevista com Raul Gazolla, a atriz relembrou que o ator tinha fama de pegador, o que acabou sendo confirmado por ele. Sem pudor, ela também admitiu que gostava muito de namorar e não fugia de um bom romance, apesar de assumir que hoje está “aposentada”.
“Hoje estou recolhida. A gente pegou tanto que cansou. O pior é o dia seguinte. Como não sei fazer mal feito, a pessoa fica em cima depois e me sinto culpada em não dar atenção”, comentou.
Maria Zilda Bethlem entrevistou Elizângela em julho em sua live e o bate-papo rendeu boas histórias. Em um dos momentos da conversa, a atriz revelou como descobriu que Ary Fontoura era gay e confessou que caiu na risada com o episódio.
“A primeira novela que eu fiz com o Ary foi em 1997 (sic), eu era partner dele. Ele era um cineasta clandestino e eu ajudante, já contei isso várias vezes aqui”, iniciou a atriz, referindo-se ao folhetim Vira-Lata, escrita por Carlos Lombardi e exibida na faixa das 19h da Globo em 1996 (e não 1997).
“Um dia a gente foi para sala de atores para passar o texto. E aí estávamos passando o texto e ele disse assim: 'Eu sou viado'. Eu disse: 'Quê?'. Ele: 'Antes que digam para você, digo eu. Eu sou viado'. Cara, foi a coisa mais incrível que já ouvi na minha vida” relembrou aos risos.
Ainda na conversa, Maria Zilda reclamou do valor recebido pelas reprises do canal Viva. Ela afirmou que recebeu R$ 237,40 pela reexibição de Selva de Pedra (1985), que foi ao ar recentemente na faixa II de novelas do canal pago. “É de rir”, comentou.
Elizângela, que está no ar na novela O Clone (2001), também lamentou os baixos valores pagos aos atores. “O Viva não paga, o Viva dá esmola”, reclamou. “A gente ganha muito menos com venda do que com a reprise”, explicou a atriz, demonstrando irritação.
Maria Zilda trabalhou com Klebber Toledo em Caras & Bocas e ficou chocada com a mudança do ator ao longo da carreira. Em conversa com Marcos Pigossi, a atriz admitiu que não reconheceu o marido de Camila Queiroz, porque ele havia mudado demais.
“Ele era breguinha. Outro dia vi uma cena dele e nem reconheci. Alguém que me avisou que era o Klebber e fiquei surpresa de ver como ele estava diferente. Ele ficou um gato”, disparou. Pigossi caiu na gargalhada.
Outro momento de bastidor que Maria Zilda contou foi sobre o filme Bete Balanço, de 1984. Ela gravou uma cena ousada com Débora Bloch, mas revelou que o momento foi tirado do longa para poder ser exibido nos cinemas.
"Foi muito difícil fazer. Nós duas ficamos muito tensas. Talvez tenha sido a cena sensual mais difícil que eu já fiz. Depois, o que foi uma pena, acabou sendo cortada do filme. Com a cena, o filme seria qualificado para maiores de 18 anos, e os produtores achavam que iam perder público e ficou para 14 anos sem a nossa sequência de sexo", falou Maria Zilda. A cena foi inserida quando o filme saiu em VHS.
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