Publicado em 12/06/2020 às 17:02:35
A Justiça de São Paulo decidiu que Alexandre Ferreira Abrão, filho de Chorão, não terá que pagar multa e nem indenização para uma empresa por shows que o pai não fez por ter morrido.
O vocalista da banda Charlie Brown Jr. falaceu em março de 2013 e a empresa Promocom Eventos e Publicidade, com sede no Paraná, decidiu mover um processo contra o herdeiro do cantor, exigindo o pagamento de R$ 325 mil, com a alegação de que Chorão teria descumprido o contrato para a realização de nove apresentações pelo Sul do país.
Além disso, também foi exigido o valor de R$ 225 mil, que teriam sido pagos ao músico como adiantamento. "Com a morte de Chorão, o capital investido deixou de fazer o lucro esperado", disse o advogado Rodrigo Ramina de Lucca, responsável pela acusação.
Após o processo ser iniciado, foi feito uma perícia, constatando que a assinatura que foi atribuída a Chorão foi falsificada e por esse motivo, o juiz Fábio Sznifer, da 2ª Vara Cível da Comarca de Santos, considerou o contrato apresentado como nulo.
O magistrado também afirmou que a empresa em questão não conseguiu comprovar que fez o adiantamento citado na ação, por esse motivo, Alexandre Ferreira Abrão não terá que fazer qualquer pagamento.
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No dia 06 de março de 2013, Alexandre Magno Abrão, mais conhecido como Chorão, foi encontrado morto em seu apartamento na Zona Oeste de São Paulo.
O motivo da morte só foi divulgado no dia 03 de abril do mesmo ano. O laudo apontou que ele sofreu uma overdose de cocaína, que pode ter causado um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC).
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