Cobrança

Empresa cobra alta indenização de shows que Chorão não fez por ter morrido

A empresa quer indenização


Chorão
Chorão - Foto: Divulgação

Chorão faleceu em 2013, surpreendendo o país e deixando a música de luto. Com isso, muitos compromissos profissionais da banda Charlie Brown Jr., da qual ele era o líder e vocalista, precisaram ser cancelados.

Agora, segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, uma notificação extrajudicial chegou até o único filho do músico, Alexandre Ferreira Lima Abrão, com uma cobrança de indenização da empresa Promocom Eventos e Publicidade, por nove shows que foram cancelados após a morte do famoso.

Segundo o texto enviado, ele “faleceu sem atender à totalidade das obrigações assumidas”, ressaltando que “notoriamente, tais obrigações não poderão ser atendidas”. A partir do silêncio do herdeiro, a notificação se tornou uma ação de cobrança que tramita hoje na Justiça de São Paulo, apontou a Folha.

Empresa cobra alta indenização para filho de Chorão

A empresa em questão estaria exigindo R$ 225 mil de indenização, além de uma multa de R$ 100 mil por descumprimento de contrato (valores nominais, sem correção da inflação).

Como justificativa para tal cobrança, o advogado Rodrigo Ramina de Lucca, que representa a empresa, afirmou que "com a morte de Chorão, o capital investido deixou de fazer o lucro esperado", e que o contrato estava prevendo 12 shows, onde apenas três foram realizados.

Já o advogado e avô de Alexandre, Reginaldo Ferreira Lima, garante que esse pedido é uma loucura. “Naturalmente, o Chorão não tinha como fazer os shows, ele morreu…”. Em uma petição apresentada, Lima usa do argumento que uma indenização deve decorrer de um dano causado por ato ilícito e voluntário.

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