Intérprete de Paulo Cintura apoia presidente e muda bordão: "Bolsonaro é o que interessa"

O ator Paulo César Rocha esteve neste domingo (03) em Brasília nas manifestações em favor de Jair Bolsonaro e chegou a gravar vídeo ao lado do presidente e inflamando a multidão. Ele é conhecido por seu papel como Paulo Cintura, na Escolinha do Professor Raimundo.

Com 68 anos e, portanto, do grupo de risco para o novo coronavírus, o artista apareceu no vídeo que percorreu as redes sociais, sem o uso de máscaras e usando seu principal em favor do presidente. Chama a atenção que o personagem do humorístico da Globo ficou famoso por usar um bordão marcante "saúde é o que interessa, o resto não tem pressa" e, ironicamente, apareceu em vídeo descumprindo orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Pouco depois de aparecer ao lado de Bolsonaro, Paulo saiu correndo filmando tudo na Esplanada dos Ministérios, onde alguns bolsonaristas estavam demonstrando apoio ao presidente, e foi rumo às pessoas. "Este aqui é o exército de Bolsonaro", dizia o ator empolgado.

VEJA TAMBÉM

• Tensão no ar

  CNN Brasil fura a Globo com conclusão da PF de que Bolsonaro sabia de plano para matar Lula
• Nada disso

  Adriane Galisteu se revolta contra acusações de ser estúpida com Sacha: "Chocada"
• Análise

  Chega Mais faz o SBT perder sua identidade e tem desconexão com a dona de casa
• Diego Lozano

  Novo jurado do MasterChef promete temporada completamente diferente: "Outra proposta"

Em determinado momento, ele decidiu usar o bordão que o deixou famoso, mas modificando em favor do presidente. "Bolsonaro é o que interessa, o resto não tem pressa", bradava Paulo pedindo para que os manifestantes também participassem do grito de guerra.

Bolsonaro e artistas da Globo

Paulo Cintura não é o único artista da Globo a apoiar o presidente Jair Bolsonaro, que vive uma relação de ódio com a emissora carioca, tendo até ameaçado não renovar a concessão do canal. A atriz Regina Duarte sempre foi muito próxima do presidente, quando ele ainda era candidato.

A relação de Regina com Bolsonaro foi tão crescente, que ela abriu mão de seu contrato de mais de 50 anos com a Globo e pediu demissão para assumir o cargo de Secretária Especial da Cultura, a convite do próprio presidente.