Maisa se irrita com famosos que quebram a quarentena: "Ridículo"

A apresentadora Maisa Silva usou sua conta no Instagram na última segunda-feira (13) para desabafar e criticar influenciadores e artistas que estão saindo de casa no meio da pandemia do novo coronavírus para se divertir com amigos. Ela falou da importância da quarentena para o Brasil não ter o mesmo problema que ocorreu na Itália.

“Gente, vamos parar de 'dar rolêzinho' (sic), não dá mais. Sério, está feio! Está ridículo. Vocês não têm respeito com os profissionais da saúde? Estou me sentindo muito envergonhada, porque estou vendo vários jovens fazendo isso, jovens influencers que estão colocando figurinha de 'fique em casa', hashtag 'fique em casa', 'a gente precisa combater esse vírus'. Mas cadê a mão na consciência de repensar seus próprios atos?”, disparou.

“O que acha que estará contribuindo para a sociedade, se estiver sendo hipócrita a este ponto? Está me dando vontade de expor. Não está dando para ver tamanha negligência”, revoltou-se.

Maisa esteve na Itália no início do ano e explicou que os italianos não se preocuparam com a proliferação da doença, o que acarretou em milhares de mortes em poucas semanas. “Eu estava vendo negligência. Eles não estavam se preocupando, todo mundo espirrando, se cumprimentando normal, sem luva, sem máscara. E olha como está a Itália agora, gente? É muito triste de ver isso”, declarou.

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Maisa fala de desigualdade social

A apresentadora do SBT se mostrou preocupada, porque o Brasil é um país mais pobre que a Itália e o aumento da doença poderia levar muitas pessoas à morte, fazendo o sistema de saúde entrar em colapso.

“Vocês querem que isso aconteça no Brasil? Olha o tamanho do nosso país, o tanto de gente em situação de fome, vulnerável. Na rua. Sem ter como se proteger. Se você tiver uma casa, você está sendo muito privilegiado”, comentou.

“Eu sei que é difícil para quem tem ansiedade, depressão, para quem está sozinho. Só que sempre tem alguém em uma situação pior do que a sua, e é nessas pessoas que a gente tem que pensar”, concluiu.