Jô Soares diz que não tinha muito contato com Bira e crava: "Vai fazer muita falta"

"Chefe" de Bira por mais de duas décadas, o apresentador Jô Soares comentou neste domingo sobre a morte do músico que fez parte do sexteto. Confirmando que não tinha muito contato com o colega desde o fim do Programa do Jô na Globo, ele lamentou a morte, ocorrida neste domingo (22).

Em entrevista ao jornal O Globo, Jô fez questão de dizer que fazia um tempo que não via Bira pessoalmente, mas que os dois mantinham contatos esporádicos por telefone desde que a Globo optou por encerrar o talk show em que ambos trabalharam juntos. Bira faleceu depois de sofrer um AVC.

A respeito do fim do programa, se Bira comentou algumas vezes que ficou muito triste com a decisão, o apresentador lembrou que a tristeza foi de todos, mas garantiu que isto não mudou o comportamento do músico. "Ficamos todos muito chateados, o que é normal depois de tanto tempo. Mas não acredito que isso tenha deixado ele entristecido a ponto de afetar sua saúde", disse ele.

Jô e Bira trabalharam juntos tanto no Programa do Jô como no Jô Soares Onze Meia, onde o apresentador iniciou sua carreira de entrevistador no final dos Anos 80. Desde sempre, por onde ele esteve, Bira e o sexteto o acompanharam nas milhares de entrevistas.

VEJA TAMBÉM

• Polêmica

  Telejornal da Globo diz que nazismo não é de extrema-direita; trecho é cortado no Globoplay
• Exclusivo

  Só com ESPN, Disney cobra caro para operadoras e gera reclamações e medo de apagão
• Entrevista exclusiva

  Cauê Campos, o Basílio de Garota do Momento: "Pela 1ª vez estou sendo visto como adulto"
• Acidente

  Roberto Carlos inventou o próprio especial na Globo

Bira e Jô

Lamentando a morte do colega, Jô aproveitou para dizer que Bira era um dos mais queridos quando o grupo saia para alguma apresentação. "Era muito bem informado, lia demais, participava ativamente de todas as entrevistas. Quando fazíamos shows fora do programa com o Sexteto, era sempre o mais querido, mais tietado", garantiu.

Por fim, Jô lembrou a marcante gargalhada do companheiro. "Ele era uma resistência, mesmo já debilitado. Tinha uma imensa alegria e a transmitia com aquela gargalhada marcante dele", comentou antes de encerrar sem ter o que falar a respeito da morte. "Nessas horas não há muito mais a ser dito. Apenas que ele vai fazer muita falta".