Lista NT

Descubra 5 artistas que saíram dos holofotes para viver na rua

Eles não souberam lidar com a fama e se viram em situações desesperadoras

Xexéu é um dos nomes que figuram na lista; ele foi vocalista do Timbalada
Por Thiago Forato

Publicado em 10/12/2019 às 05:25:04

O sucesso pode ser passageiro. Meteórico. Vários artistas que se consagraram e ganharam muito dinheiro não conseguiram administrá-lo muito bem e além de terem caído no ostracismo, se viram obrigados a enfrentar situações desesperadoras.

Pensando nisso, o NaTelinha relembra nomes que fizeram grande sucesso, mas que terminaram sem nem ter onde morar.

Confira a lista:

Xexéu

Em uma época que o axé bombava nos anos 1990, Xexéu fez sucesso com o grupo Timbalada, como voalista.

Quem não se lembra dos versos: "Eu fui nas asas de um passarinho... Eu fui nos beijos de um beija-lor"?

Com corpos pintados e clipes com paisagens de pano de fundo que embalavam seus maiores sucessos, o Timbalada realizava centenas de shows pelo país.

Recentemente, uma imagem circulou pelas redes sociais mostrou Xexéu nas ruas de Salvador, sem os dentes e pedindo ajuda.

Em junho, o ex-vocalista do Timbalada falou ao Domingo Show, de Geraldo Luís: "A minha médica sempre me dizia que cada dia que passasse na minha vida sem usar (drogas) era um dia de vitória. A recaída é inexplicável, isso não quer dizer que tenha havido, mas passei 14 anos em Fortaleza e 14 anos limpo e não tive nenhum tipo de recaída".

Edson, ex-Raça Negra

Um dos músicos do grupo Raça Negra, o percursionista Edson Café vive nas ruas. Quem revelou o drama do músico foi Roberto Cabrini, no seu Conexão Repórter.

Na ocasião, Edson disse que sofreu um derrame em 1994 e aliado a problemas familiares, foi para as ruas, onde também se envolveu com drogas.

Café é pai de oito filhos e tocou no Raça Negra por 14 anos e atualmente se dividiu entre duas praças na Zona Leste de São Paulo, se locomovendo com o auxílio de uma bengala.

Uma das últimas aparições do músico na TV foi no Domingo Show de Geraldo Luís. Em longa reportagem, foi mostrado durante a entrevista que Café tratava seu vício em uma clínica de reabilitação.

Renato Rocha, ex-Legião Urbana

O ex-baixista Renato Rocha, que integrou a primeira formação da banda Legião Urbana, faleceu em 2015. Ele foi encontrado morto encostado na porta de um hotel e a causa foi parada cardíaca.

Ele estava internado em uma clínica de reabilitação de dependentes químicos em Cotia, na Grande São Paulo.

O caso de Rocha veio à tona em 2012, quando o Domingo Espetacular, da Record, exibiu uma matéria onde o ex-baixista estava em uma triste situação no Rio de Janeiro. 

Durante várias entrevistas, afirmou enfrentar problemas com drogas, sendo convidado em 2014, um ano antes de sua morte, para uma participação no projeto Urbana Legion. Chegou a voltar aos palcos para tocar os sucessos do Legião Urbana juntamente com outro ex-integrante, Eduardo Paraná.

Aleph, ex-Vamp

Um dos maiores sucessos da década de 1990, a novela Vamp tinha em seu elenco o ator Aleph del Moral.

Em 2016, aos 39 anos, ele já havia aparecido inúmeras vezes. Esquizofrênico, toma medicamento antipsicóticos controlado.

Por vários dias, permaneceu internado numa clínica para tratamentos psiquiátricos. Mas, não adiantou.

O ator chegou a desaparecer na manhã de 9 de junho de 2016, quando foi ao quarto da mãe e pediu que ela lhe desse um abraço.

Uma semana depois seu desaparecimento foi registrado e notícias sobre seu paradeiro pipocaram por aí.

Policiais militares foram ao seu encontro. Ele estava calmo, sentado em um muro e lendo uma revista. Como estava munido de documentos que provavam sua identificação, o encaminharam para uma delegacia do bairro.

Quem foi buscá-lo foi sua tia, que o levou pra casa.

Rubens Sabino

Quem assistiu ao filme Cidade de Deus (2006), se lembra do traficante Neguinho.

Em 2015, foi flagrado morando na rua, no Centro de São Paulo, por conta do vício das drogas.

Na época, disse ao repórter da Globo, Alberto Gaspar, que iria a Portugal ser garçom e a mudança estava sendo patrocinada por um empresário.

À reportagem, declarou que a Cracolândia era um "pedacinho do inferno".

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