Publicado em 29/11/2019 às 04:59:00
Desde que posou para uma foto ao lado do presidente da República Jair Bolsonaro, Diego Hypólito tem sido fortemente criticado por integrantes da comunidade LGBTQ+. O atleta, que recentemente se assumiu homossexual, confessou para amigos que vem se sentido ameaçado e que pretende contratar seguranças com medo de ser agredido.
No dia 20 de novembro, o esportista de ginástica artística conversou com Bolsonaro e participou de um culto evangélico com a primeira-dama, Michele Bolsonaro, o que foi o suficiente para que várias pessoas o detonassem nas redes sociais, pedindo o seu “cancelamento” – expressão para ignorar alguém que tenha determinado comportamento contraditório para um grupo.
“Estou me sentindo péssimo e muito triste com esse ocorrido. Sou ser humano! Cheio de defeitos e erros! E por alguém pedir para tirar foto comigo, não deveria mudar nada! Mas pelo que vejo, estou sendo odiado! E, de coração, não desejo a ninguém. Pois estou deprimido e bem triste”, desabafou em sua conta do Instagram logo após a confusão.
Só que as críticas contra Hypólito ultrapassaram as barreiras da internet e foram para o campo real. No começo desta semana, o esportista relatou a pessoas próximas que quase apanhou por conta da sua fotografia ao lado do presidente e está com medo do comportamento extremista de alguns.
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Ele confessou que está chateado com a situação, porque ele é homossexual e garante que faz parte do grupo. Mas é bom destacar que, na sua biografia, ele disse o seguinte: “Não pretendo levantar nenhuma bandeira, mas, se alguém me perguntar o que sou, não preciso mais mentir”.
Nos bastidores, a justificativa dada por Diego para ter encontrado Bolsonaro é que ele defende o esporte, pois tem o objetivo de ajudar o Brasil a se desenvolver na área. Contudo, Hypólito tem afirmado que sua reunião com o presidente não representa apoio ou não apoio a qualquer político. Além disso, mesmo com as críticas, seu posicionamento sobre a defesa ao esporte continuará firme e buscará dialogar com várias pessoas para que aconteça desenvolvimento no setor.
Diego Hypólito não pretende abaixar a cabeça, mas tem sentido medo ao frequentar locais públicos. Para evitar qualquer ataque, para amigos, ele revelou que decidiu contratar seguranças, pois teme que alguma pessoa lhe agrida fisicamente. Procurado, o atleta não respondeu aos nossos contatos.
Para divulgar seu livro biográfico, o ginasta participará do programa Altas Horas, da Globo, e também do Programa do Ratinho, no SBT.
Cheio de compromisso, a intenção dele é não correr mais riscos e admite para pessoas próximas que nunca passou por uma situação tão radical, quase apanhando de um monte de pessoas e sua maior preocupação é que alguém tente o matar.
Após tirar a foto com Bolsonaro, houve uma ação de boicote nas redes sociais e a marca de lubrificantes íntimos K-Y resolveu retirar Diego Hypólito do comercial e colocou Dora Escher, uma drag queen.
O ginasta havia sido contratado pela empresa após revelar que era homossexual. A marca tinha como intenção explorar a imagem de Diego para atrair novos clientes e trazer trabalhos inovadores em torno do produto.
A empresa declarou em nota ao site Notícias da TV que o atleta não foi contratado para ser garoto-propaganda da empresa e a intenção é contar várias histórias inspiradoras. A marca ainda ressaltou que é a favor da liberdade e quer dar espaço para todos os tipos de pensamentos.
Recentemente, ele visitou uma festa gay em São Paulo e foi vaiado. Boa parte do público presente gritou “Fora Bolsonaro” e Diego teria ido embora chorando por conta do ocorrido.
Hypólito contou ao jornal Folha de S.Paulo que tem seus pensamentos e nem sempre acerta, só que ressaltou sua luta a favor do esporte. “Penso em pessoas e estou realmente preocupado com o futuro do esporte no Brasil. Eu tive um convite de conversa com o Jair e simplesmente aceitei”, disse.
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