Polêmica

Carioca explica briga com Fábio Porchat: "Não é homem"

Humorista afirmou que não gostou do comportamento do colega

Fábio Porchat e Carioca bateram boca nas redes sociais - Foto: Montagem
Por Naian Lucas , com Redação NT

Publicado em 22/10/2019 às 18:39:00

Márvio Lúcio, conhecido como o Carioca do Pânico, contou a sua versão sobre a briga que teve com Gregório Duvivier e Fábio Porchat em setembro deste ano. Ele conversou com Antônia Fontenelle em vídeo publicado na última segunda-feira (21) no YouTube e deixou claro que não gostou nem um pouco da atitude dos colegas de profissão.

Tudo aconteceu quando o humorista comentou o caso da morte da menina Ágatha Félix, de oito anos, atingida por uma bala perdida nas costas quando estava em uma kombi, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Porchat não teria gostado da opinião e o questionou.

“Fiquei chateado com isso aí [morte] e resolvi ir ao Twitter e falei para o meu público, para as pessoas que me seguem, não estava retaliando ninguém, porque sou um cara muito educado, não gosto de ir na sua página e ficar te cornetando. Acho isso falta de caráter”, iniciou Carioca.

“Não falei o nome de ninguém, não expus ninguém, eu dei o meu ponto de vista numa situação que tinha acontecido. Para minha surpresa, um colega, ao invés de responder dentro da minha página, que não é homem para isso, me printou e jogou no perfil dele”, falou Márvio, citando o nome de Fábio Porchat. “Vem no meu, velho. Por que não comentou na minha página? Precisa me printar e jogar pra ele? Não é homem, pô!”, disparou.

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Carioca explicou que vê colegas escrevendo atrocidades, na sua opinião, mas ele não faz ataques virtuais. Quando questionado sobre Gregório Duvivier ter se envolvido no bate-boca, o humorista afirmou que não se incomodou com o posicionamento dele.

“O Gregório tem cara. Ele vai para passeata Lula Livre, eu respeito. Ele tem todo respeito democrático de ir pra Curitiba, de ser de esquerda, de falar o que ele quiser”, comentou. “Eu não gosto de cara mormaço, sabe? Você não sabe onde ele tá e você leva um tapa e não sabe de onde tá levando. Isso eu não gosto, porque não é homem, de caráter, de chegar e se expor”, continuou. “Tá com alguma dúvida? Me liga. Mas não, vai lá, printa pra fazer aquela lacrada”, ressaltou.

“O Gregório eu não ligo, porque eu sei quem é o Gregório. Eu respeito o Gregório, admiro o Gregório, acho ele um cara engraçado, adoro o humor do Gregório. Morro de rir com ele. Acho ele muito talentoso. O que ele pensa, é propriedade dele”, elogiou Carioca.

“Vou printar, jogo na minha [perfil do Twitter] e fico detonando o colega? Isso não é do meu caráter fazer isso. Nunca peguei algo da página das pessoas e postei na minha. Acho isso escroto. Escroto”, desabafou sobre o comportamento de Fábio Porchat.

Confira a entrevista completa abaixo:

Entenda a briga de Carioca e Fábio Porchat

Márvio Lúcio se manifestou sobre o caso Ágatha Félix no Twitter, criticando artistas que ficaram de luto pela garota, mas já se manifestaram favoráveis ao uso de drogas.

“Só de olho na lacração fazendo campanha contra a violência no Rio… Desculpa, mas tem muitos ali que todos sabem que gostam muito da farinha e da erva… Alimentam o mecanismo e querem bancar a paz? Hipócritas! É o Poste mijando no cachorro…”, disparou o humorista.

Pouco tempo depois, Porchat republicou a declaração do colega e rebateu o texto: “Vamos discutir a descriminalização então? Vamos discutir política pública? O que você sugere? Guerra as drogas? Não tem funcionado. Não sei se você chegou a ver que mataram uma menina de 8 anos. Mas a culpa é da lacração mesmo”.

Carioca não ficou calado e pediu respeito de Fábio em relação à sua opinião “Nunca fui na sua timeline colocar o povo contra você. Nunca!”, afirmou o comediante. “Você precisa se unir mais aos seus colegas da comédia e não aparecer somente para ‘LACRAR’”, rebateu.

Pouco tempo depois, Gregório ironizou a visão de Márvio, chamando-o de gênio. O ex-integrante do Pânico também respondeu: “Vou te contar algo. Nessa violência do Rio, perdi meu primo PM há 13 anos, meu pai foi baleado há 8 anos, já vi um amigo ser assassinado. Fugi de São Gonçalo por traumaaa!!!! Não olho a violência de binóculos do Leblon para o Vidigal...”.

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