Publicado em 18/06/2019 às 11:44:05
Thalita Carauta desabafou sobre a repetição de personagens que tem tido nos últimos anos numa entrevista à Lázaro Ramos nessa segunda-feira (17), no programa "Espelho", do Canal Brasil.
Conhecida nacionalmente por ter interpretado Janete no "Zorra Total", diz que seu biotipo influencia nos papéis que é escalada. "Quando comecei a fazer novela, cinema, não faço a rica, faço a empregada", lamentou.
A atriz também fez uma reflexão sobre sua carreira e racismo e lembrou que seus bisavós eram negros, e sua avó casou com um português. "No subúrbio você fica no meio do fogo cruzado, porque você não é branca, mas quem é preto diz: 'você não sofre tanto'. Quando precisam de protagonista negra, vão chamar uma escura, não uma meia bomba", disse.
Ela lembrou que suas primeiras, por exemplo, sofriam um olhar diferente. "Eu não passava por isso. Minha família é 80% negra de pele escura. Não sofri as pressões mais violentas, mas eu sofri limitação no meu espaço de trabalho, e até hoje", assegurou.
Thalita começou na Globo em 2005, numa participação especial na novela "A Lua me Disse", de Miguel Falabella, e fez outras em séries da casa, além de ter tido uma personagem em "Páginas da Vida" (2006): Lídia.
No "Zorra Total" é que ganhou grande notoriedade, e ficou no humorístico entre 2010 e 2014. Ela ainda integrou "Chapa Quente" (2015-2016) e esteve em "Segundo Sol" (2018).
O sucesso no "Zorra Total" a credenciou para estar nos dois filmes de "S.O.S. Mulheres ao Mar" (2014 e 2015), "É Fada" (2016) e "Duas de Mim" (2017).
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