Publicado em 15/05/2024 às 15:41:00,
atualizado em 15/05/2024 às 15:54:09
Diante da maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul - até aqui, 148 mortes foram confirmadas e há ainda outras 124 pessoas desaparecidas -, o jornalismo exerce função mais do que necessária em um momento como esse. Além de informar, presta um serviço fundamental ao colocar luz sobre problemas e demandas que precisam ser resolvidas pelo poder público.
Criticada por alguns, a cobertura da Globo tem sido a mais eficaz desde que teve início. Além do espaço ocupado pela RBS, com a derrubada de programas para privilegiar os plantões, o canal dos Marinho transferiu nomes importantes de sua equipe para acompanhar de perto o drama dos gaúchos. Não é por acaso que William Bonner comanda o Jornal Nacional direto de Porto Alegre desde o dia último dia 6 de maio. É para deixar claro a importância que a cobertura tem.
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Aos 60 anos, Bonner tem repercutido e recebido elogios diante da desenvoltura que passou a apresentar em meio à tragédia. Quem o acompanha há pelo menos duas décadas, porém, não deve estar surpreso. Nos últimos dias, ele já apresentou o JN sobre uma passarela, direto de um navio da Marinha, em um abrigo, dentro de uma cozinha, em um bote aquático e em uma estação de tratamento de água.
Foi à rua, pisou na lama, ostentou colete e capacete, deixou o terno e a gravata no Rio de Janeiro, trocou a figura de âncora pela de repórter - o que nunca deixou de fazê-lo, a bem da verdade - e viu de perto a dor daquele povo. É um profissional sensível, inquieto, preciso, honesto e perspicaz, o que contraria a lógica de que todo mundo é substituível.
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A cobertura da Globo no RS, no entanto, vai além de William Bonner. Há uma variedade de talentos, que honram e orgulham a profissão. Em tempos tão difíceis como os atuais, onde a desinformação infelizmente prospera, são louváveis a postura e a conduta desses profissionais.
Repórteres como Flávio Fachel, Júlio Mosquéra, Guilherme Balza, Chico Regueira, Pedro Bassan, Tiago Eltz, Pedro Vedova, Mateus Marques e Maurício Ferraz dão o nome e conquistam os merecidos elogios pelo trabalho realizado até aqui. São, principalmente, profissionais, no exercício de suas funções, que abdicam de momentos com a família, dos poucos prazeres da vida, para levar a informação checada e verdadeira, diante de todos os obstáculos e narrativas possíveis.
Por fim, nessa extensão de talentos que empunham o microfone da RBS, um integrante da afiliada gaúcha merece uma citação em especial. Vítor Rosa, até então, é a grande revelação a nível estadual em meio à essa tragédia. Seguro, com repertório e com o olhar sensível que um repórter nunca pode perder, o jornalista tem se sobressaído nas entradas na Globo e GloboNews, mesmo diante desse time de craques. A experiência no rádio gaúcho tem feito toda a diferença nessas horas. É, sem dúvidas, um bom nome para reforçar as equipes de São Paulo e Rio de Janeiro futuramente.
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