A Fazenda 16 termina como edição menos vista, mas é fundamental para a Record

Gui, Sacha, Sidney e Yuri disputam o título de campeão de A Fazenda 16 nesta quinta-feira (19) e apesar dos anos de ouro do programa terem terminado - assim como qualquer outro da TV -, o programa segue relevante para a emissora e tem uma importância imprescindível.

Exibido desde 16 de setembro, nenhum episódio da temporada alcançou sequer os dois dígitos de audiência e ameaçou a Globo. Não fez cócegas na líder, mas cumpriu seu papel de manter o SBT distante e não dar chance durante a semana. Aos sábados e domingos, teve dificuldades.

Dados da Kantar Ibope apontam que o reality show comandado por Adriane Galisteu acumula 5,7 pontos de média ante os 6 da temporada passada. Em números absolutos do instituto, é a temporada que ocupa a lanterninha. Mas essa está longe de ser a única métrica para determinar a continuidade do formato no Brasil.

Em tempos de audiência pulverizada, A Fazenda ainda é o único programa da Record que consegue ir além da TV e ser multiplataforma. Houve declínio de repercussão, obviamente, mas ela ainda existe. O reality também alimenta os canais digitais, ajudando parte do ecossistema.

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A Fazenda é exceção na Record

Como produto, A Fazenda ainda tem anos de vida útil. E é o único reality show da emissora que realmente emplacou. As tentativas como o Power Couple, Ilha Record e A Grande Conquista deram com os burros n'água e o público não comprou. Nem o mercado publicitário.

O problema da Record é encontrar uma linha de shows ao longo do ano capaz de segurar a peteca sem recorrer àquilo que já não deu certo antes.

Com um SBT disposto a recuperar a vice-liderança, 2025 parece ser um ano promissor para quem gosta e acompanha televisão aberta.

Thiago Forato é jornalista, assina a coluna Enfoque NT desde 2011, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele pelo e-mail thiagoforato@natelinha.com.br