Publicado em 21/08/2019 às 04:30:52
Presente em dezenas de países, com grande destaque nos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Alemanha, Áustria e Índia, a Amazon desembarcou no Brasil em 2016 de maneira muita crua.
O modo de pagamento ainda era realizado em dólares. O preço promocional de lançamento era de US$ 2,99, equivalente a R$ 9,95 na época por seis meses. Depois, subia para US$ 5,99, ou R$ 19,90 no câmbio da ocasião.
De alguns meses para cá, o serviço premium tem tentado mudar esse panorama. Em outubro de 2017, por exemplo, passou a cobrar em reais dando ao assinante uma semana de degustação e caso não cancelasse, seis meses pelo valor de R$ 7,90 e só então depois o valor iria para R$ 14,90.
Analistas de Wall Street projetam que o investimento da Amazon em vídeo supere o da própria Netflix. Mas por que aqui no Brasil ela está tão longe de emplacar?
Primeiro porque o streaming de vídeo tem um concorrente soberano: Netflix. A plataforma que está no Brasil há oito anos começou tímida, mas praticamente qualquer coisa que o consumidor queira, está por lá. E seus produtos originais são uma febre mundial, tais como "La Casa de Papel", "Stranger Things", dentre outros.
O preço do pacote básico é de R$ 21,90, não muito distante dos R$ 14,90 ofertados pela Amazon, com um arsenal de produtos maior.
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O investimento em produtos originais da Amazon é alto, mas ainda distante daquilo que sua principal concorrente oferta. Títulos como "Homecoming", "Transparent", "The Man in the High Castle", "American God", "The Tick" e "American Playboy" são obrigatórios para os assinantes.
Em fevereiro deste ano, outras séries foram dubladas em português para tentar fisgar o público, mas todos os artifícios que a gigante norte-americana tenta utilizar parece pouco para merecer o dinheiro do brasileiro.
De nada adiantar investir milhões, ter uma avalanche de séries originais e de qualidade, se ninguém sabe exatamente o que é Amazon Prime Video.
O grande público precisa conhecer. E para isso, nada melhor que uma propaganda em massa, seja na TV, internet e pelas ruas do país.
Concorrer com a Netflix em termos quantitativos, é muito difícil, mas o grande problema do serviço é a falta do marketing mais agressivo. Outro concorrente, o Globoplay, já está fazendo - e muito bem -, esse dever de casa.
Com a aquisição de João Mesquita, homem forte do Globoplay e cabeça do streaming, espera-se que Amazon alce voos maiores com seu know-how, fazendo uma função estratégica para posicionar o serviço de um modo mais competitivo e visto.
Mesquita arquitetou o reposicionamento de Globoplay. O streaming ficou mais agressivo com a aquisição de séries como "The Big Bang Theory", "Arquivo X", "House" e o campeão "The Good Doctor", dentre outros, além de produtos exclusivos para o catálogo.
O ano de 2020 deve ser um divisor de águas para a Amazon.
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