Publicado em 16/12/2014 às 16:32:14
A versão brasileira do bem-sucedido “MasterChef”, originalmente inglês, desembarcou em solos tupiniquins em setembro deste ano, com apresentação de Ana Paula Padrão.
O problema começou aí. Em outros países onde o programa é exibido, em muitos deles não há apresentador. Os jurados por si só conseguem conduzir a atração naturalmente sem a necessidade de uma pessoa específica para esta função.
Após mais de três meses de competição, o “MasterChef” chega ao fim na noite desta terça (16) e quem deveria ter sido eliminada, não foi: Ana Paula Padrão. Destoou do programa desde o início com intervenções desnecessárias, falas nonsense e completamente fora do tom. Entretanto, em nada comprometeu a boa qualidade da produção que escolheu os jurados de forma cirúrgica.
Henrique Fogaça, a argentina Paola Carosella e o francês Erick Jacquin foram grandes acertos. Cada um a sua maneira, com sua peculiaridade. Embora tenham cometido alguns exageros, já que jurados em realities no Brasil ficaram com o estigma de grosseiros, é natural que houvesse comportamentos um pouco mais duros com os competidores.
Chegou à final quem realmente mereceu: Elisa, Helena e Luís. E logo mais à noite, fica a expectativa de saber como vai suceder a final, que será ao vivo. Dizer que baterá o recorde de audiência da atração é chover no molhado, o que fatalmente vai acontecer. Resta saber como será a mecânica disso tudo.
Thiago Forato é jornalista, escreve sobre televisão há nove anos e assina a coluna Enfoque NT há três, além de matérias e reportagens especiais no NaTelinha. Converse com ele: thiagoforato@natelinha.com.br | Twitter: @Forato_ Vilã não morreu Mulheres de Areia: Isaura tem reencontro emocionante com Raquel Estreou na TV aos 7 Lembra dele? Ex-ator mirim, Matheus Costa virou galã e bomba na web Em baixa Análise Opinião Coluna Especial Exclusivo Exclusivo Opinião Opinião Exclusivo Briga boa Opinião Opinião Coluna do Sandro Opinião Aos fatos Coluna do Sandro Opinião Opinião Exclusivo Opinião
Os participantes também foram muito bem escolhidos. O público se identificou com alguns deles, o que respingou nas redes sociais gerando repercussão. Era de um programa assim que a Band precisava, que aliasse comentários positivos, qualidade, retorno financeiro e nos números de audiência. O “MasterChef” oscilou pouco, marcando entre 5 e 6 pontos de média, o que às terças-feiras à noite para a emissora é uma proeza que tinha uma “A Liga” que mal passava dos 4.
Aos poucos, o conjunto da obra logo ganhou corpo e fãs, tornando-se o produto da linha de shows mais visto da Band.
O “MasterChef” oxigenou a Band e a recolocou em evidência na linha de shows. Ainda bem, uma segunda temporada já está garantida para 2015, bem como a produção de um “MasterChef Junior”, com crianças.