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Fábio Porchat sobre início na Record: "certamente irá patinar na audiência"

Novo contratado fala sobre chegada à emissora e seus próximos desafios


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Fotos: Antonio Chahestian/TV Record

Após muita especulação, chegou ao fim a novela da contratação de Fábio Porchat pela Record. Eis que o martelo foi batido: o humorista assinou com a emissora de Edir Macedo no último dia 27, com a ideia de apresentar seu próprio talk-show, com total liberdade de criação e escolha de seus convidados.

Ao NaTelinha, o mais novo integrante da casa contou mais detalhes da negociação e como pretende administrar todas as suas atividades profissionais que costuma desempenhar simultaneamente.

Confira:

NaTelinha - Porchat, você já chegou à festa da emissora, na última segunda-feira (29), arrancando risos e brincando com a plateia e funcionários. Essa liberdade será total em seu trabalho?

Fábio Porchat - É aquela coisa, fiz a piada e a recepção foi boa, se ninguém risse, causaria um temor (risos). Todos entraram na onda e deu tudo certo.

NaTelinha - Quais detalhes você já pode adiantar da atração?

Fábio Porchat -
Não sei muita coisa ainda. Mas não será ao vivo! Gravarei de segunda a quinta, porque de sexta a domingo normalmente fico em cartaz. Darei muitas ideias e irei escrever também. Quero formar um time de redatores, dou muito valor ao roteiro.

NaTelinha - O que seus amigos do “Porta dos Fundos” e “Tudo pela Audiência” acharam da sua ida para Record?

Fábio Porchat -
Era sigilo! Não estava querendo dizer a ninguém, os avisei bem de última hora, mas todos me deram muita força.

NaTelinha - Antes de assinar o contrato você disse que consultou alguns amigos que já estavam na Record. Qual retorno eles te deram?

Fábio Porchat -
Eles me falaram que o primeiro ano é muito especial, podemos colocar todas as nossas ideias sem saber o que vai acontecer. Isso é muito bom, ousarmos experimentar, sem a cobrança do Ibope inicialmente, porque não será no segundo dia de exibição que alcançaremos 10 pontos de audiência. Não vai rolar, não é dessa forma que funciona e eles (emissora) sabem disso. A ideia é formatar bem o programa, no ar mesmo, observar o que vai dando certo e errado, para virarmos 2017 com o programa bem redondinho.  

NaTelinha - 2016 será o último ano do “Programa do Jô” na Globo. Como você se deparou com essa informação, você que teve sua primeira aparição ainda como estudante lá e agora também fará um formato parecido, de talk-show?

Fábio Porchat -
No fundo é até simbólico esse ser o ultimo ano do Jô. Nasce uma nova geração: é um ano em que o Danilo Gentili está super firme no SBT ("The Noite"), o Marcelo Adnet terá um programa na Globo, eu estou chegando com o meu na Record. Acho bem interessante ter uma geração seguindo com o bastão. Pode dar tudo errado e nós todos explodirmos (risos), ou tudo dar certo. O legal é que todos estão realizando algo que realmente desejam fazer. O Jô é nosso ídolo, é tão grande que precisa de três para pegar o bastão dele.  

NaTelinha - Você é tido com um cara multifacetado: escreve, apresenta, atua em TV, cinema e teatro, faz bastante publicidade... Com o programa você segue nesse ritmo frenético com seus demais projetos?

Fábio Porchat -
Sigo firme e forte. Inclusive lancei a segunda temporada do meu programa de viagens “Porta Afora”, exibido pela internet através do “Porta dos Fundos”, que em junho lançaremos nosso primeiro filme juntos, escrito por mim também, começarei as gravações do “Tudo pela Audiência” e ainda estou em cartaz no Rio de Janeiro com a minha peça “Meu Passado me Condena”.

NaTelinha - Ufa! Não pensa em desacelerar um pouco?

Fábio Porchat -
Já estou! Normalmente eu te falaria três filmes, quatro séries (risos)... Quando faço apenas uma coisa, já fico nervoso. A partir do momento que o público reagir de uma forma me mostrando que não está legal, preciso ficar atento e sempre estarei me policiando.

Mas no segundo semestre focarei exclusivamente no meu programa, pois demanda muito trabalho criar, fazer com que entre no eixo, certamente ele irá patinar na audiência, ora em alta, ora em baixa. Nesse processo iremos acertar e errar com quadros bons e outros péssimos.

NaTelinha - Com tanto trabalho você consegue relaxar um pouco? O que costuma fazer?

Fábio Porchat -
Muito. Semana passada fui ver os botos na Amazônia com minha mãe, minha tia, foi um pessoal legal. Adoro viajar, porque não adianta só trabalhar, trabalhar e trabalhar.

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