Lobão diz não gostar de política: "Isso é inútil"
Cantor lamenta torcidas que se formaram na esquerda e direita
Publicado em 04/12/2024 às 10:18
Lobão abriu o jogo na madrugada desta quarta-feira (4) no Conversa com Bial e falou sobre os mais variados temas. Alguns até folclóricos ao seu respeito. O cantor garantiu que deixou de usar drogas ilícitas em 1991 e não é fã de política.
Ele já se envolveu com a esquerda e direita e sempre foi a favor da democracia. "Nunca gostei de política. [...] Quando percebi que se configurava duas torcidas, dois extremos, tivemos uma epifania."
+ Gracyanne Barbosa fará filme policial
+ Da Netflix, Segredinho de Natal é estrelado por atriz envolvida em polêmicas
"Isso é inútil. Tenho muitas coisas pra melhorar. Vou contribuir muito mais para a humanidade se for um ser humano melhor, porque basta um esforço meu."
Lobão recorda Cazuza
Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, também recordou Cazuza. "Sempre me defendia. 'Lobão é um bom garoto, muito educado', e sem saber, eu também falava isso dele. Vestimos uma carapuça porque o rock implica isso. Éramos filhinhos da mamãe, mimados", divertiu-se.
Aos 67 anos de idade, lamenta que muita da sua imagem negativa não transmite a realidade. Lobão ainda desmentiu uma suposta rejeição que teve à versão do hit Me Chama, que foi cantada por João Gilberto (1931-2019).
"Fiquei muito orgulhoso. Foi uma grande honra. O negócio é que ele me telefonava de madrugada e mostrava [alterações na releitura]. Nem eu mesmo sei o que significa. Acho que fiz um certo charme, porque todo mundo endeusava o João", confessou.