Sem extremos

Lobão diz não gostar de política: "Isso é inútil"

Cantor lamenta torcidas que se formaram na esquerda e direita


Lobão posando para foto de blazer
Lobão esteve no Conversa com Bial - Foto: Reprodução/Instagram

Lobão abriu o jogo na madrugada desta quarta-feira (4) no Conversa com Bial e falou sobre os mais variados temas. Alguns até folclóricos ao seu respeito. O cantor garantiu que deixou de usar drogas ilícitas em 1991 e não é fã de política.

Ele já se envolveu com a esquerda e direita e sempre foi a favor da democracia. "Nunca gostei de política. [...] Quando percebi que se configurava duas torcidas, dois extremos, tivemos uma epifania."

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"Isso é inútil. Tenho muitas coisas pra melhorar. Vou contribuir muito mais para a humanidade se for um ser humano melhor, porque basta um esforço meu."

Lobão recorda Cazuza

Lobão diz não gostar de política: \"Isso é inútil\"

Em entrevista ao jornalista Pedro Bial, também recordou Cazuza. "Sempre me defendia. 'Lobão é um bom garoto, muito educado', e sem saber, eu também falava isso dele. Vestimos uma carapuça porque o rock implica isso. Éramos filhinhos da mamãe, mimados", divertiu-se.

Aos 67 anos de idade, lamenta que muita da sua imagem negativa não transmite a realidade. Lobão ainda desmentiu uma suposta rejeição que teve à versão do hit Me Chama, que foi cantada por João Gilberto (1931-2019).

"Fiquei muito orgulhoso. Foi uma grande honra. O negócio é que ele me telefonava de madrugada e mostrava [alterações na releitura]. Nem eu mesmo sei o que significa. Acho que fiz um certo charme, porque todo mundo endeusava o João", confessou.

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