Um menino

Marcello Novaes relembra estreia nas novelas em Vale Tudo e fala de remake

Aos 62 anos, o ator está afastado dos folhetins desde Além da Ilusão (2022)


Marcello Novaes
Marcello Novaes estreou nas novelas em Vale Tudo - Foto: Divulgação/Globo
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 28/10/2024 às 12:48,
atualizado em 28/10/2024 às 12:53

Longe das novelas desde Além da Ilusão (2022), Marcello Novaes está comemorando 36 anos de carreira. Coincidentemente, a primeira trama do galã foi Vale Tudo (1988), que ganhará um remake na Globo em 2025.

Em entrevista ao jornal O Globo, o ator, que hoje está com 62 anos, falou sobre como conseguiu o papel de André Galhardo no folhetim criado por Gilberto Braga (1945-2021), Aguinaldo Silva e Leonor Bassères (1926-2004).  

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"Eu já estava há sete anos no teatro. Encontrei um produtor no Tablado [escola de artes cênicas] que falou sobre o teste para a novela. Eu já havia recusado alguns testes anteriores por achar que não estava pronto. Mas, nesse, mesmo não me sentindo completamente preparado, resolvi arriscar e fui aprovado", contou Marcello Novaes, que gravou recentemente a segunda temporada de Justiça.

O artista lembrou do nervosismo no primeiro dia de gravação e da ajuda que recebeu de Stepan Nercessian. "O Stepan, sempre muito simpático, virou para mim e disse: 'Ainda bem que você me falou isso, porque eu também estou muito nervoso'. Isso me tranquilizou. Nas primeiras cenas, ele olhava para mim e fazia uma cara de nervoso, mas isso era para me ajudar a me acalmar. Esse suporte foi valioso", afirmou.

Sobre o remake assinado por Manuela Dias e estrelado por Taís Araújo, Marcello aposta que será um grande sucesso. "Os mais jovens vão ter a oportunidade, pela primeira vez, de acompanhar esse clássico", disse.

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Vale Tudo gira em torno do conflito entre mãe e filha, Raquel e Maria de Fátima, sobre se é possível ou não ser muito bem-sucedido e, ao mesmo tempo, honesto no Brasil. O embate entre elas vai mobilizar todos os núcleos da trama, provocando enfrentamentos éticos, histórias de amor e encontro de mundos diferentes que habitam uma mesma cidade, o Rio de Janeiro.

A história vai ganhar atualizações na estética, na abordagem de temas e em desdobramentos da trama: o clássico bordão "Quem matou Odete Roitman?" vai contar com um desfecho diferente em 2025.

"Nossa versão dessa história icônica se conecta com o Brasil de hoje e, nesse sentido, oferece muitas oportunidades para o público se conectar. Estamos fazendo uma 'atualização vintage'. Quem viu a novela vai se deliciar com um farto 'fan service' e, ao mesmo tempo, se surpreender com a nova narrativa. Os que não assistiram à primeira versão vão ter contato com a potência dessa obra, fenômeno da dramaturgia brasileira completamente ancorada nos dias de hoje - nas tecnologias, questões éticas e conceitos atuais", adianta a autora Manuela Dias.

De um lado, a mania de grandeza de Maria de Fátima (Bella Campos) torna a pacata Foz do Iguaçu, no Paraná, pequena para sua ambição. Do outro, sua mãe, Raquel (Taís Araújo), uma mulher forte, batalhadora, que preza pela honestidade acima de tudo. Maria de Fátima não vê a hora de ter uma vida de influencer, tal qual as celebridades que acompanha na internet, e abandonar tudo o que lembre a sua detestável vida. E ela não vai medir as consequências para chegar aonde quer: com a morte do avô, vê na venda da herança a oportunidade de se mudar para o Rio de Janeiro e seguir com seu plano, nem que isso signifique enganar e deixar a mãe para trás.

Na cidade carioca, a trama ganha novos e importantes personagens, como a icônica vilã Odete Roitman (Debora Bloch), nesse embate ético sobre ser ou não ser honesto, que conduz toda a narrativa e convida o público a refletir, vibrar e se emocionar. "Grandes histórias merecem ser recontadas, grandes personagens merecem ser relidos por novos intérpretes, novos olhares e percepções. É uma novela sempre nova, viva, envolvente e apaixonante", conta o diretor artístico Paulo Silvestrini.

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