Record anuncia exibição do Campeonato Brasileiro a partir de 2025
Emissora de Edir Macedo terá direito a 38 jogos por ano
Publicado em 30/09/2024 às 15:18,
atualizado em 30/09/2024 às 17:15
Agora é oficial! A Record confirmou nesta segunda-feira (30) que chegou a um acerto com a Liga Forte União (LFU) quanto aos direitos de transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro de futebol masculino a partir de 2025. A parceria será por pelo menos 3 anos.
Pelo acordo celebrado entre as partes, a emissora de Edir Macedo vai transmitir um jogo por rodada, ou seja, 38 partidas anuais. Fazem parte desse pacote, que a Record dividirá com o YouTube, times como Corinthians, Vasco, Botafogo, Fluminense, Internacional, Cruzeiro, Fortaleza, Athletico-PR, Atlético-GO, Cuiabá, Criciúma e Juventude.
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Além da TV aberta, o canal da Barra Funda promete transmissão simultânea no R7.com e no streaming PlayPlus. A última vez que a Record transmitiu jogos do Brasileirão foi em 2006. Nas próximas semanas, a emissora vai anunciar os integrantes de sua nova equipe esportiva.
"A chegada do Brasileirão representa uma revolução na história da transmissão do futebol na televisão brasileira e da Record. Esse acordo potencializa o alcance do campeonato para os amantes do futebol", comenta Marcus Vinicius Vieira, CEO da Record.
"Esse acordo nos orgulha bastante e mostra que estamos no caminho certo para gerar o melhor resultado para os clubes e seus torcedores. A Liga Forte União segue trabalhando de maneira consistente para a melhoria de todo o ecossistema do futebol brasileiro", acrescenta Marcelo Paz, Presidente da Liga Forte União.
Conquista da Record acaba com monopólio da Globo
Com o anúncio da aquisição do Brasileirão, a Record põe fim ao monopólio da Globo no futebol brasileiro e volta a transmitir o campeonato após um hiato de quase duas décadas - a última vez foi em 2006, quando sublicenciava os direitos da concorrente.
Conforme antecipou o NaTelinha, a vitória da Record sobre a Globo era uma questão de tempo, uma vez que havia um "impeditivo" que obrigava o canal carioca a pagar à LFU 70% do acordado com a Libra. Ou seja, caso topasse a contraproposta da Liga Forte União, a líder de audiência teria que reajustar o acordo com a Liga Brasileira, aumentando os custos do negócio.
Ao mesmo tempo, pesava contra emissora da família Marinho o histórico de atritos com o comando da LiveMode, que representa os interesses da LFU. As arestas não aparadas datam da época do extinto Esporte Interativo, quando os executivos Edgar Diniz e Sérgio Lopes tocavam o TopSports, o antecessor da Live.
Além da Record, a LiveMode negocia com outros players os direitos dos jogos da Liga Forte União. Google, via YouTube, e CazéTV já são certeza. Max, SporTV e Premiere estão disputando os pacotes de streaming e de TV paga.