Ex-Praça, atriz revela fila de assédios: "Deu uma lambida"
A loira passou por maus bocados ao posar para revistas masculinas
Publicado em 12/05/2023 às 19:00
Cida Marques, conhecida por suas participações em programas como A Praça É Nossa, do SBT, e Escolinha do Barulho, da Record, deu uma entrevista ao Fofocalizando e disse que tem uma lista de assédios em sua memória. A atriz, que era um símbolo sexual nos anos 90 e posou nua três vezes para a Playboy, disse que um dos casos que mais marcou aconteceu em uma sessão de autógrafos: "Deu uma lambida no meu rosto".
No vespertino do SBT, a loira admitiu que conheceu muitas pessoas boas no meio televisivo, citando Jorge Loredo (1925-2015), intérprete de Zé Bonitinho, e Gugu Liberato (1959-2019), mas nem todos deixaram recordações agradávels.
"Isso foi em uma participação que eu fiz em um evento. Tinha uma fila de pessoas para eu autografar revistas e esse homem achou que tinha o direito de fazer isso. Ele falou 'posso te dar um beijo?'. Todo mundo vinha, dava um selinho e ia embora. Um cumprimento, educado, normal. Esse ser veio e deu uma lambida no meu rosto", detalhou ela, quando Gaby Cabrini citou esse episódio.
Na sequência, Cida Marques revelou como se sentiu naquele momento: "Me senti péssima, um 'plastiquinho' derretendo. Não tive reação. Mas as pessoas que estavam ao meu redor tiveram e tiraram ele de perto de mim. Demos um tempo, me restabeleci, voltei e continuei trabalhando".
A atriz, que fez participações no humorístico A Praça É Nossa depois de se destacar em outras atrações do gênero, disse que posar nua fez com que ela pagasse o preço de ver as pessoas achando que podiam agir como queriam. "Isso pra mim foi bom porque sou movida a desafios. O que as pessoas pensavam na época me fizeram um degrau muito grande. Agradeço porque fizeram com que eu pensasse que não ia consegui e consegui", pontuou.
"Ensaio fotográfico, teste pra novela, vários testes", emendou ela, mencionando ocasiões em que já foi assediada. "Tenho 48 anos. Nesse meio já tenho uma fila bem grande de assédios, que hoje entendo que são assédios. Na época não. Eu era menina, adolescente, e falava 'ai, tio, se liga, você é casado'", completou. Assista:
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